
Lucas de Assis Ferreira, 24 anos, ex-namorado da adolescente Giovanna Costa de Cillo, de 14 anos, morta em Alfenas, no Sul de Minas, em 14 de fevereiro, confessou a autoria do crime, segundo informou a Pol�cia Civil.
Preso desde 29 de fevereiro, Lucas confessou o crime durante depoimento na delegacia de Ribeir�o das Neves, quando estava sendo transferido para o pres�dio da cidade, ap�s sofrer amea�as na pris�o. Ele alegou que teria sido agredido pela v�tima e que tendo em vista estar sob efeito de �lcool e drogas teria enforcado a adolescente.
O corpo de Giovanna foi encontrado na madrugada de 14 de fevereiro, em uma via de terra conhecida como Estrada do P�ntano, depois de a Pol�cia Militar receber uma den�ncia. H� suspeita de que a menina tenha sido estrangulada e v�tima de estupro. Pr�ximo ao corpo foi encontrado um celular.
Em depoimento na �poca, Lucas afirmou que no dia do homic�dio estava com o irm�o, que tamb�m foi ouvido e confirmou a vers�o. Por�m, as investiga��es apontaram o contr�rio. “Foi comprovado que o irm�o do investigado esteve em uma loja de conveni�ncia durante a madrugada (na data do crime), mas sem a presen�a de seu irm�o, fato comprovado por imagens de c�meras de seguran�a e por testemunhas”, esclareceu o delegado M�rcio Cavalcante. Por causa das contradi��es, foi pedido � Justi�a o mandado de pris�o tempor�ria, cumprido nessa segunda-feira.
A suspeita sobre o jovem surgiu depois que imagens dele confessando o crime circularam pelas redes sociais (assista abaixo). No v�deo, ele aparece sem camisa e com os bra�os amarrados para cima. Um homem que n�o aparece nas imagens pergunta a ele que motivos o levaram a matar a garota. “Eu estava muito chapado. Fazia uns oito ou nove meses que eu tinha um relacionamento com ela. A�, eu estava muito louco e matei ela (sic) enforcada”, afirma.
Em outra cena, o homem que parece tortur�-lo diz que as atitudes do jovem n�o foram corretas. “Est� certo. Eu estava muito louco mesmo, por isso que fiz essa loucura”, concordou o suspeito. Em depoimento ao delegado respons�vel pelo crime, o suspeito admitiu que a grava��o era real. Por�m, alega que teria sido obrigado, por meio de tortura, a assumir que matou a jovem. Ele tamb�m argumentou n�o saber quem eram as pessoas que o haviam torturado.
Por�m, segundo a Pol�cia Civil informou naquele m�s, o v�deo n�o foi utilizado nas investiga��es, pois o jovem aparecia relatando o caso sob tortura e n�o se trata de um depoimento oficial. Um inqu�rito foi instaurado para apurar as agress�es sofridas por Lucas. (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale)