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Estado de Minas

Para PRF, farol de dia pode reduzir o n�mero de acidentes nas rodovias

A partir de 8 de julho, mudan�a no c�digo de tr�nsito obriga uso de luz baixa nas estradas municipais, estaduais e federais durante o dia, sob pena de multa e perda de quatro pontos na carteira


postado em 25/05/2016 06:00 / atualizado em 25/05/2016 07:34

Atualmente já é comum encontrar veículos praticando a nova medida, principalmente quando o dia não está tão claro(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Atualmente j� � comum encontrar ve�culos praticando a nova medida, principalmente quando o dia n�o est� t�o claro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Os motoristas ter�o que manter os carros de farol baixo nas rodovias brasileiras, sejam elas municipais, estaduais ou federais, mesmo � luz do dia. A mudan�a no C�digo de Tr�nsito Brasileiro foi sancionada pelo presidente em exerc�cio Michel Temer (PMDB) e publicada ontem no Di�rio Oficial da Uni�o. A medida passa vigorar em 45 dias (8 de julho) e os motoristas que n�o a respeitarem estar�o sujeitos a multa no valor de R$ 85,13 e perda de quatro pontos na carteira.


Em Minas, desde 1997 uma lei tornou obrigat�rio o uso de farol baixo em rodovias estaduais durante o dia, mas a determina��o n�o era cumprida. De acordo com a Pol�cia Militar Rodovi�ria (PMRv), n�o havia fiscaliza��o porque “a lei entrava em conflito com o C�digo de Tr�nsito Brasileiro”, afirmou o sargento Emerson Ribeiro. A fiscaliza��o, segundo ele, come�a a ser feita em rodovias estaduais a partir da mudan�a no c�digo.

Seguran�a “� uma medida que contribui para reduzir o n�mero de acidentes”, avaliou o chefe de comunica��o da Pol�cia Rodovi�ria Federal em Minas Gerais, Aristides J�nior. “Mesmo � luz do dia, o ve�culo fica mais vis�vel com o farol aceso”, acrescentou. J� o professor Dimas Alberto Gazolla Palhares, da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), avalia que a medida pode ajudar a “minimizar danos”, mas afirma que n�o h� pesquisa cient�fica que comprove a redu��o de acidentes com o uso de farol baixo durante o dia. “� uma medida que precisava ser estudada para que tivesse certeza sobre o custo/benef�cio da obrigatoriedade”, defende.

O farol baixo contribui para maior visibilidade em per�odos chuvosos, in�cio da manh�, fim de tarde ou quando h� nevoeiros. Na Europa, pesquisas mostram que, devido a invernos mais longos e rigorosos, o uso do farol baixo � efetivo como medida de seguran�a – pa�ses da Am�rica Latina, como Chile e Argentina, tamb�m adotaram a medida.

Varia��o No Brasil, o professor Dimas Palhares lembra que, como o pa�s tem dimens�o continental, a luminosidade varia entre os estados. “Os estados do Sul t�m luminosidade diferente em compara��o com os do Norte”, diz. O EM entrou em contato com o Departamento Nacional de Tr�nsito, mas n�o obteve resposta.

O n�mero de motoristas que podem ser multados em caso de descumprimento da lei � alto. Para se ter ideia, nos 570 quil�metros da BR-381, circulam em m�dia 7,5 milh�es de ve�culos por m�s ou 250 mil por dia, de acordo com a administradora da rodovia, a Autopista Fern�o Dias. No trecho de 936,8 km da BR-040, sob concess�o da Via 040, entre Bras�lia (DF) e Juiz de Fora (MG), circularam cerca de 2,6 milh�es de ve�culos em abril.

Fique  atento

O que diz a lei sobre uso de far�is nas estradas:


A mudan�a no C�digo de Tr�nsito Brasileiro obriga motoristas a usar luz baixa durante o dia e � noite em rodovias

Nas vias n�o iluminadas, � noite, o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro ve�culo ou ao segui-lo

A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto per�odo de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, s� poder� ser utilizada para indicar a inten��o de ultrapassar o ve�culo que segue � frente ou para indicar a exist�ncia de risco � seguran�a para os ve�culos que circulam no sentido contr�rio


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