
Celebrada por se tornar patrim�nio mundial da humanidade, a Pampulha tem recebido centenas de visitantes extras por outro motivo: � celeiro de raros exemplares do Pokem�n Go.
Segundo os pokeman�acos, a regi�o atrai a nova febre do momento, por se tratar de um lugar agrad�vel, bem policiado e que permite aos jogadores exercitarem a caminhada, uma exig�ncia do jogo para quem precisa chocar os ovos das tais criaturinhas virtuais.
“Tem coisa boa na Pampulha. � uma regi�o de Pok�mon raro”, diz o estudante Rafael Fagundes, de 19 anos, que j� atingiu o n�vel 20 e, naquele exato momento, conseguiu la�ar um Dratini. Para tanto, garante j� ter andado em torno de 40 quil�metros � ca�a dos simp�ticos monstros, em dias diferentes.
“Fica quieta, n�o se mexa, pois tem um Pok�mon no seu ombro”, gritou um adulto, esfor�ando-se para mirar a Pokebola na filha. Na Pampulha, o jogo n�o tem idade.
Mais uma vez, Rafael aproveitou o feriado de ontem para seguir at� a Pampulha na companhia do amigo Gabriel V�ctor, de 19, que levou o irm�o Artur Augusto, de 12. Com o olhar focado no celular, o mais novo da turma quase deixou de ver a passagem da imagem da padroeira de BH, em carro de bombeiros. Gabriel chamou a aten��o de Artur para o fato: “Olha l�, Artur!” “Achei bonita”, desconversou o menino, mais interessado nos pok�mons. Como a maioria dos outros, o garoto estava com os olhos fixados na tela do celular e n�o prestava muita aten��o no que acontecia ao redor. Grande parte levava um carregador extra de bateria e usava o wi-fi gr�tis, fornecido pela prefeitura.
“Esse jogo � legal, pois faz a gente conhecer a cidade e interagir com as pessoas. Conheci muita gente jogando”, defende Rafael, que passou a frequentar a Pra�a do Papa e, pela primeira vez na vida, entrou no Parque dos Mangabeiras. Segundo o jovem, os f�s est�o marcando encontro no Facebook e criando grupos no WhatsApp especializados em pegar Pok�mons. O objetivo � encontrar os 185 tipos existentes.
