(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ca�ada no Pok�mon Go atrai olhares para o patrim�nio na Pampulha

Segundo os pokeman�acos, a regi�o atrai a nova febre do momento, por se tratar de um lugar agrad�vel, bem policiado e que permite aos jogadores exercitarem a caminhada


postado em 16/08/2016 06:00 / atualizado em 16/08/2016 08:27

Rafael diz já ter andado 40 quilômetros para chocar os monstros(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Rafael diz j� ter andado 40 quil�metros para chocar os monstros (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)

Celebrada por se tornar patrim�nio mundial da humanidade, a Pampulha tem recebido centenas de visitantes extras por outro motivo: � celeiro de raros exemplares do Pokem�n Go.

Segundo os pokeman�acos, a regi�o atrai a nova febre do momento, por se tratar de um lugar agrad�vel, bem policiado e que permite aos jogadores exercitarem a caminhada, uma exig�ncia do jogo para quem precisa chocar os ovos das tais criaturinhas virtuais.

“Tem coisa boa na Pampulha. � uma regi�o de Pok�mon raro”, diz o estudante Rafael Fagundes, de 19 anos, que j� atingiu o n�vel 20 e, naquele exato momento, conseguiu la�ar um Dratini. Para tanto, garante j� ter andado em torno de 40 quil�metros � ca�a dos simp�ticos monstros, em dias diferentes.

“Fica quieta, n�o se mexa, pois tem um Pok�mon no seu ombro”, gritou um adulto, esfor�ando-se para mirar a Pokebola na filha. Na Pampulha, o jogo n�o tem idade.


Mais uma vez, Rafael aproveitou o feriado de ontem para seguir at� a Pampulha na companhia do amigo Gabriel V�ctor, de 19, que levou o irm�o Artur Augusto, de 12. Com o olhar focado no celular, o mais novo da turma quase deixou de ver a passagem da imagem da padroeira de BH, em carro de bombeiros. Gabriel chamou a aten��o de Artur para o fato: “Olha l�, Artur!” “Achei bonita”, desconversou o menino, mais interessado nos pok�mons. Como a maioria dos outros, o garoto estava com os olhos fixados na tela do celular e n�o prestava muita aten��o no que acontecia ao redor. Grande parte levava um carregador extra de bateria e usava o wi-fi gr�tis, fornecido pela prefeitura.

“Esse jogo � legal, pois faz a gente conhecer a cidade e interagir com as pessoas. Conheci muita gente jogando”, defende Rafael, que passou a frequentar a Pra�a do Papa e, pela primeira vez na vida, entrou no Parque dos Mangabeiras. Segundo o jovem, os f�s est�o marcando encontro no Facebook e criando grupos no WhatsApp especializados em pegar Pok�mons. O objetivo � encontrar os 185 tipos existentes.

Bianca Costa capturou na Pampulha o lendário Kabuto(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Bianca Costa capturou na Pampulha o lend�rio Kabuto (foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
Aos 24 anos, completados exatamente ontem, a vendedora Bianca Costa explica ter crescido vendo Pok�mon. Como presente de anivers�rio, ela estava feliz por ter conseguido capturar o lend�rio Kabuto que, apareceu ontem, pela primeira vez, na Pampulha. Ela e o marido, o desempregado Maike Cristian, de 22, moradores do Bairro Ouro Preto, passaram a frequentar a orla da lagoa quase diariamente atr�s dos monstrinhos, com ou sem os filhos S�rgio e Dante, de 5 e 1. “Quanto mais gente tem, mais divertido fica. A igrejinha da Pampulha � um gin�sio de batalha para os pok�mons”, explica o homem, lembrando que o jogo incentivou o irm�o dele, que pesava quase 100 quilos, a fazer caminhadas di�rias.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)