A Pol�cia Civil prendeu quatro homens na manh� dessa quinta-feira, durante opera��o denominada “Fim de festa”, na cidade de Caratinga, no Vale do Rio Doce. O grupo � suspeito de monitorar a entrega de malotes de empresas que movimentam grandes quantias em dinheiro na cidade.
Segundo Almir Lugon, delegado respons�vel pelo caso, Gustavo Barboza Fernandes, conhecido como "Gringo", Victor Matheus Souza Vieira, Andr� Luis de Abreu e Igor Felipe Martins Vieira analisavam a maneira como empresas faziam o transporte de malotes de dinheiro at� o banco para planejar os ataques.
Eles se reuniam e decidiam de que maneira seria realizado o roubo, para ent�o fazer a abordagem, usando armas de fogo. O conhecimento sobre a rotina da empresa alvo auxiliava no detalhamento das a��es criminosas pelo bando.
A pol�cia informou que h� ind�cios da participa��o dos homens em outros tr�s assaltos na regi�o. Por�m, a pris�o foi baseada especificamente em um roubo de malote de uma farm�cia de Caratinga, em 8 de agosto. Na ocasi�o, os ladr�es abordaram os seguran�as respons�veis pelo transporte de valores que, sob a mira de uma arma, entregaram a quantia de R$ 53 mil.
As investiga��es apontaram para o grupo ap�s a ocorr�ncia de crimes semelhantes na regi�o. Os investigadores apuraram que Igor Felipe teria emprestado sua motocicleta para Gustavo e Victor praticarem o roubo � farm�cia.
Na v�spera do crime, Igor registrou ocorr�ncia de roubo da moto. Por�m, a pol�cia constatou que o registro seria falso e que ele tamb�m fazia parte da organiza��o criminosa.
Andr� Luis seria o respons�vel pelo monitoramento de malotes e, segundo as investiga��es, junto com Igor auxiliou na fuga de Gustavo e Victor, que s�o apontados como executores do crime, respons�veis por abordar e amea�ar com armas os seguran�as que transportavam o dinheiro. Um dos vigilantes coagidos reconheceu a dupla e afirmou te-los visto monitorando a empresa em outras ocasi�es.
Segundo a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil, o nome dado � opera��o, “Fim de festa”, foi baseado na constata��o de que os investigados t�m boa posi��o social e gastavam o dinheiro dos roubos em bares, festas, boates, roupas de marca e de drogas.
(RG)
