
Durante a homilia, dom Jo�o Justino lembrou que, � luz do evangelho, “somos todos convidados a refletir sobre nossa participa��o nas lutas do povo”. A leitura do evangelho de S�o Jo�o abordou as bodas de Can�, quando em um casamento Jesus foi chamado, por Maria, sua m�e, que percebera que o vinho havia acabado. Segundo a tradi��o b�blica, naquele dia Jesus realizou seu primeiro milagre, transformando �gua em vinho, servido para os convidados da festa. Para dom Jo�o, a presen�a de Maria no evento das Bordas de Can� mostra a sensibilidade da m�e de Jesus para as necessidades do pr�ximo. “Precisamos, em di�logo com Jesus, perceber o que nos falta fazer e o que falta ao outro. O agir que Jesus pede est� em cada um de n�s”, afirmou o religioso.
Na celebra��o, dom Jo�o lembrou ainda que, apesar de ser o dia da padroeira uma festa de natureza nacional, o povo mineiro demostra uma f� muito expressiva para homenagear Nossa Senhora Aparecida. Ele lembrou ainda que, ao longo de todo o ano, os fi�is de Minas d�o muitas demonstra��es de evangeliza��o, seja por meio das comunidades religiosas, movimentos, pastorais, associa��es e muitas outras iniciativas. Dom Jo�o destacou ainda que, em meio ao per�odo de dificuldades econ�micas que o pa�s enfrenta, � importante que o crist�o se mantenha firme na f�. “O momento de crise � tamb�m de renova��o da f� e da esperan�a. A vida precisa continuar se renovando”, lembrou.
A li��o foi muito bem recebida pelas amigas Helena L�cia Oliveira, de 65 anos, e Maria das Gra�as Alexandre Costa, de 63, que acordaram cedo para participar da missa pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida. “A gente v� que, no dia a dia, falta muita coisa para as pessoas. Tem muita gente necessitada neste mundo, de educa��o, de sa�de, de moradia e tantas outras coisas b�sicas”, destacou Helena. J� Maria lembrou a simplicidade e o poder de uma palavra amiga. “�s vezes, uma simples conversa j� muda a vida de uma pessoa. Precisamos olhar mais para o pr�ximo”, disse. (VL)