A remo��o dos quebra-molas da BR-381 (BH-Governador Valadares), utilizados por assaltantes para atacar ve�culos, est� condicionada ao fim das obras de duplica��o que n�o t�m qualquer prazo estimado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Diante disso, a solu��o para a inseguran�a na rodovia pode ser a cria��o de uma �rea Integrada de Seguran�a P�blica (Aisp) para os munic�pios de S�o Gon�alo do Rio Abaixo e Bom Jesus do Amparo, juntamente com a amplia��o do efetivo de policiais e aparelhamento das for�as de seguran�a. Essas foram as conclus�es a que chegaram deputados e cidad�os presentes na audi�ncia p�blica sobre a criminalidade na estrada realizada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais em S�o Gon�alo do Rio Abaixo, no dia 12 de julho.
Apesar da reuni�o, nenhum compromisso foi firmado at� o momento. “Fizemos, atrav�s da audi�ncia, v�rios requerimentos aos �rg�os competentes como Governo do Estado, Pol�cias Militar e Civil e at� mesmo �s prefeituras da regi�o, para que viabilizem mecanismos que possam coibir ou diminuir essas a��es criminosas”, disse o deputado. “Solicitamos que seja priorizada a constru��o de centro de interna��o de menores infratores na regi�o, com a destina��o dos recursos or�ament�rios para a implanta��o e manuten��o dessa unidade. Outro ponto tamb�m foi o pedido de mais efetivo policial nos munic�pios do interior”, acrescentou.
SUBNOTIFICA��O De acordo com o assessor de imprensa da Pol�cia Rodovi�ria Federal, inspetor Aristides Amaral J�nior, muitas pessoas que s�o v�timas de crimes e de tentativas de roubos acabam n�o comunicando isso � pol�cia, o que dificulta a prepara��o de a��es de preven��o. “Para combater a criminalidade a PRF criou grupos especializados de combate ao crime e equipes de intelig�ncia para o trabalho investigativo”, afirma o policial.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) informou apenas que os quebra-molas foram instalados com o objetivo de “preservar a seguran�a dos usu�rios da rodovia, uma vez que � intenso o tr�fego de caminh�es que trabalham na obra. Quanto � necessidade de policiamento no local a responsabilidade � da PRF”. O �rg�o n�o fez estimativa para t�rmino das obras e retirada dos obst�culos. Informou, ainda, que o Lote 6 de interven��es, de Jo�o Monlevade a Itabira, � de responsabilidade do Cons�rcio Isolux-Cors�n-Engevix e que “est� em tramita��o a rescis�o contratual”. “Ser� elaborado termo de refer�ncia para contrata��o de (novo) projeto”, informa nota.
Entre Itabira e Nova Uni�o, trecho correspondente ao Lote 7, do Cons�rcio Brasil-Mota-Engesur, o Dnit informou que “est� em andamento, com 30% de obra conclu�da, com trabalhos de terraplanagem, constru��o do viaduto de 600 metros, drenagem e duas pontes sobre os c�rregos Engenho Velho e Rio Vermelho”. De Nova Uni�o a Belo Horizonte, segmento correspondente aos lotes 8A e 8B, o departamento sustentou que “ocorreram duas tentativas de contrata��o dessas obras, mas ambas foram fracassadas. O Dnit estuda nova forma de contrata��o de tais obras”.
