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Estado de Minas NOVA JOIA DA MEM�RIA MINEIRA

Centro Hist�rico de Gr�o Mogol � tombado pelo patrim�nio estadual

T�tulo encerra uma d�cada de espera e torcida dos habitantes de um dos munic�pios mais antigos da Regi�o Norte de Minas


postado em 22/12/2016 06:00 / atualizado em 22/12/2016 07:36

Iepha/MG - Divulgação(foto: Com população de 17 mil habitantes e 167 anos como cidade, Grão Mogol tem na matriz construída em pedra uma das atrações)
Iepha/MG - Divulga��o (foto: Com popula��o de 17 mil habitantes e 167 anos como cidade, Gr�o Mogol tem na matriz constru�da em pedra uma das atra��es)

Depois de uma espera de 10 anos, os moradores de Gr�o Mogol, uma das cidades mais antigas do Norte do estado, veem o n�cleo hist�rico local ser tombado pelo Conselho Estadual do Patrim�nio Cultural de Minas Gerais (Conep). Em reuni�o na ter�a-feira, na sede do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico (Iepha), os conselheiros aprovaram o t�tulo por unanimidade, garantindo prote��o para os bens do munic�pio, cuja primeira povoa��o surgiu no fim do s�culo 18. Agora, j� s�o 11 localidades mineiras com o tombamento estadual (veja quadro).

Durante a reuni�o, o secret�rio de estado da Cultura e presidente do Conep, Angelo Oswaldo, destacou a import�ncia do tombamento do n�cleo hist�rico para os mineiros. “Gr�o Mogol � uma significativa cidade hist�rica, com valores patrimoniais e culturais muito caracter�sticos da regi�o mineradora, tornando-se um dos pontos importantes de explora��o do diamante. O munic�pio desenvolveu um processo sociocultural de grande significado, que � reconhecido agora como patrim�nio de todos os mineiros”, disse. Ele acrescentou que o reconhecimento do Centro Hist�rico de Gr�o Mogol como bem cultural de Minas “deve ser recebido com muita alegria por toda comunidade”.

J� a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressaltou que a atua��o do instituto no Norte de Minas contribuiu para o tombamento do Centro Hist�rico de Gr�o Mogol. “Nos �ltimos anos, o Iepha realizou um trabalho intenso em parceria com as comunidades locais e universidades, com o objetivo de pesquisar e compreender a regi�o do Rio S�o Francisco como patrim�nio cultural de Minas Gerais. O tombamento de Gr�o Mogol reafirma um momento do Iepha de olhar para a diversidade dos centros hist�ricos que o estado tem”, disse. Ela observou que este contexto permite fortalecer o di�logo com o poder p�blico em rela��o � preserva��o do patrim�nio cultural da cidade.

PRESERVA��O
O tombamento de Gr�o Mogol entusiasmou o secret�rio municipal de Cultura de Gr�o Mogol, Rog�rio Augusto Reis Figueiredo. “A cidade foi tombada pelo munic�pio, h� dois anos, e agora ganha mais esta prote��o. � muito importante para preservar os monumentos que contam nossa hist�ria e impedir a descaracteriza��o. H� muitos pr�dios em ru�nas e acreditamos que o tombamento, al�m de dar mais visibilidade a nossa cidade, poder� trazer recursos para a restaura��o”, disse.

Com 17 mil habitantes e 167 anos como cidade, embora seja dos tempos coloniais, Gr�o Mogol tem com um dos principais monumentos a Matriz de Santo Ant�nio, toda constru�da em pedra. Rog�rio chama a aten��o, e faz o convite, para que todos visitem o pres�pio da cidade, “o maior existente ao ar livre”, localizado no sop� de uma serra e com as imagens tamb�m de pedra. Al�m do interesse do Iepha, ele destaca a participa��o decisiva do promotor de Justi�a Marcos Paulo de Souza Miranda, ex-coordenador da Promotoria Estadual de Justi�a de Defesa do Patrim�nio Cultural e Tur�stico de Minas Gerais (CPPC) e hoje atuando na comarca de Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

Membro do Conep, o professor da Universidade de Montes Claros, Denilson Meireles, ressalta a relev�ncia dos trabalhos realizados pelo Iepha na Regi�o Norte. Para ele, a regi�o recebe merecido reconhecimento do estado. “O invent�rio cultural do Rio S�o Francisco, produzido pela equipe do Iepha, somado ao tombamento do Centro Hist�rico de Gr�o Mogol, demonstra o quanto o Norte de Minas contribui com a sua diversidade para o fortalecimento da cultura mineira”, disse o professor.


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