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Estado de Minas

PF indicia homem que usou m�e com Alzheimer em fraude para porte de armas

Segundo a Pol�cia Federal, ao ter o porte de outras duas armas negado, ele tentou passar as que j� tinha para o nome da idosa


postado em 19/01/2017 09:58 / atualizado em 19/01/2017 10:01

Um homem foi indiciado pela Pol�cia Federal (PF) por ter usado a m�e, uma idosa de 78 anos, com Alzheimer, em uma fraude para conseguir porte de armas Em Divin�polis, na Regi�o Centro-Oeste de MInas. Outras tr�s pessoas envolvidas no esquema tamb�m foram indiciadas. O inqu�rito foi instaurado em mar�o de 2015 e investigou crimes de falsidade ideol�gica, uso de documento falso e tentativa de estelionato qualificado.

Os nomes dos envolvidos n�o foram divulgados. Segundo a Pol�cia Federal, o homem j� possu�a um rev�lver calibre 38 e uma arma longa. Ele queria adquirir mais duas armas, mas sua preten��o foi negada pela PF porque a justificativa apresentada por ele (defesa pessoal), j� era garantida pelas armas que ele possu�a anteriormente.

Conforme a pol�cia, para tentar o porte das outras armas, o suspeito teria simulado a transfer�ncia do rev�lver e da arma longa para sua m�e. Para tanto, ele teria contado com a participa��o de um despachante, de uma psic�loga credenciada junto � PF e de um instrutor de tiro tamb�m credenciado junto � PF. A corpora��o explica que para que uma pessoa possa adquirir uma arma de fogo de uso permitido, a lei determina que o interessado comprove capacidade t�cnica e aptid�o psicol�gica para o manuseio do armamento.

A pol�cia diz que cada um deles teria desempenhado um papel na simula��o, com a produ��o de procura��o, laudo de avalia��o psicol�gica e dois laudos de capacita��o t�cnica de tiro falsos.

O que chamou a aten��o dos policiais federais foi o fato de uma idosa de 78 anos ter alcan�ado supostos �ndices de 100% de aproveitamento no teste pr�tico, tanto para o rev�lver quanto para a arma longa, e de 90% de aproveitamento no teste te�rico, tamb�m em ambas as armas, o que � at�pico mesmo entre atiradores experientes. Conforme a PM, segundo suas alega��es,  a idosa nunca teria realizado prova pr�tica de tiro nem teria conhecimento de quem era o despachante que se dizia seu procurador.

O inqu�rito ser� encaminhado � Justi�a. Se condenados, o filho da idosa poder� cumprir at� nove anos de pris�o, o despachantea at� seis anos, e a psic�loga e o instrutor de tiro, tr�s anos, al�m de perderem o credenciamento junto � Pol�cia Federal.


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