
Quatro pessoas envolvidas na morte do empres�rio Ant�nio C�ssio Almeida Tofani, de 35 anos, foram condenadas a penas que variam de 22 a 25 anos em regime fechado, por latroc�nio (matar para roubar) pelo juiz Lu�s Augusto C�sar Pereira Monteiro Barreto Fonseca, da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte. Entre o quarteto, est� Natielle de F�tima S�rgio Gomes, na �poca funcion�ria da v�tima, que trabalhava para ele numa de suas casas lot�ricas. C�ssio, como era conhecido, foi morto a tiros ao reagir ao assalto.
Al�m de Natielle, que deu informa��es sobre a movimenta��o financeira do empres�rio, participaram da trama, que resultou na morte dele, Luiz Gustavo De Moura Neri Pinto, Douglas Miranda Martins e Alexandre Gustavo Queiroz De Oliveira. Um outro homem, dono do carro usado no assalto, foi absolvido por falta de provas.
De acordo com o Minist�rio P�blico, o assalto foi facilitado por Natielle Gomes, que mantinha um relacionamento amoroso com Luiz Gustavo. Ela passou informa��es da movimenta��o financeira para o namorado, que chamou Douglas e Alexandre para praticarem o roubo.
Durante a instru��o processual foram ouvidas nove testemunhas e os r�us. Alexandre Gustavo somente apresentou resposta � acusa��o por meio de seu defensor e foragiu. Luiz Gustavo, por sua vez, ainda na fase do inqu�rito policial, confessou seu envolvimento e apontou seus comparsas, mas na fase de processo negou sua participa��o no crime. Natielle tamb�m, depois de confiss�o na pol�cia, voltou atr�s em ju�zo. Douglas, que durantes as apura��es policiais ficou calado, negou sua participa��o. Alexandre segue foragido.
O delegado encarregado do caso e os policiais ouvidos explicaram, durante a instru��o do processo, a din�mica das investiga��es e o modo como apuraram a autoria do delito. Segundo o juiz, eles destacaram que claramente houve repasse de informa��es privilegiadas, destacando a tentativa dos acusados de n�o serem captados por c�meras e a escolha do dia, com “alta movimenta��o financeira”.
De acordo com o magistrado, na an�lise dos autos constatou-se que as confiss�es de Luiz e Natielle, na delegacia, se apresentam como provas relevantes”. O juiz destacou ainda o depoimento de testemunhas, as investiga��es policiais e conversas por aplicativo de mensagem entre o casal. “Os �libis apresentados pelos r�us tamb�m n�o foram provados e as evid�ncias produzidas nos autos indicam, inequivocamente, a autoria”, registrou.