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Estado de Minas

Cerco aos camel�s em Belo Horizonte chega � Regi�o de Venda Nova

PBH encontra cal�adas livres no primeiro dia de fiscaliza��o ap�s cadastramento dos ambulantes na Rua Padre Pedro Pinto


postado em 14/12/2017 06:00 / atualizado em 14/12/2017 07:19

Nenhum dos 292 camelôs cadastrados pela prefeitura na região para oferta de vagas em shoppings populares montou barraca na rua ontem(foto: Raquel Guimarães/Divulgação)
Nenhum dos 292 camel�s cadastrados pela prefeitura na regi�o para oferta de vagas em shoppings populares montou barraca na rua ontem (foto: Raquel Guimar�es/Divulga��o)
O cerco foi fechado novamente aos camel�s que insistem em seguir nas ruas e avenidas de Belo Horizonte. Desta vez, o alvo da opera��o foi a Regi�o de Venda Nova. Ontem, fiscais e agentes de campo, com apoio da Guarda Municipal, percorreram a Rua Padre Pedro Pinto, um dos locais de afluxo de ambulantes, refor�ado depois da retirada do Centro da capital mineira. Para a surpresa da administra��o municipal, nenhum comerciante montou barracas. Mesmo assim, a fiscaliza��o vai se manter nos pr�ximos dias, principalmente devido ao grande n�mero de pessoas que passavam pelo local para as compras de Natal.

Como o Estado de Minas mostrou em setembro, as ruas da Regi�o de Venda Nova foram invadidas por ambulantes, especialmente depois da a��o da prefeitura no Centro da cidade. As cal�adas da Rua Padre Pedro Pinto, no lado direito de quem segue em dire��o ao munic�pio de Ribeir�o das Neves, na Grande BH, viraram, literalmente, vitrines a c�u aberto para quem vive do com�rcio. Al�m dos camel�s, comerciantes formais tamb�m montam barracas ao lado de fora de seus estabelecimento. O pouco espa�o que sobra nas cal�adas dificulta a passagem de pedestres.

Em julho, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deu in�cio a fiscaliza��o no Centro de BH. Os ambulantes, com a a��o da PBH, fizeram uma s�rie de protestos pelas ruas da cidade por ao menos quatro dias. Houve confrontos com a Pol�cia Militar (PM) e algumas pessoas acabaram detidas. Os ambulantes foram cadastrados e ofertadas as eles vagas em shoppings populares.

Foi identificada a migra��o de alguns camel�s para a regi�o de Venda Nova. Por causa disso, uma opera��o semelhante � realizada no Centro foi desencadeada. “Fizemos um cadastramento e encontramos l� 292 camel�s. Alguns at� foram vistos no Centro de BH. Depois, fizemos um per�odo de notifica��o, de forma educativa, explicando que n�o poderiam permanecer e esclarecemos as regras do programa”, disse a secret�ria de Pol�tica Urbana, Maria Fernandes Caldas.

Ontem, foi realizada a a��o para a retirada dos camel�s. A opera��o contou com 40 agentes de campo, 12 fiscais e 30 guardas municipais. A Pol�cia Militar (PM) ficou de prontid�o para eventuais confrontos. Mas, n�o foi preciso atuar. “N�o precisamos apreender quase nada. Os ambulantes nem chegaram a montar as barracas. Por isso consideramos a opera��o um sucesso. Quer�amos evitar o confronto e foi o que ocorreu”, disse a secret�ria. “A situa��o estava complicada. Havia bancas enormes nas cal�adas. Por isso, os comerciantes tamb�m come�aram a colocar bancas no lado de fora das lojas. Tamb�m foram notificados em car�ter educativo”, completou.

VAGAS Desde a opera��o no Centro de BH, foram ofertadas 1.183 vagas nos shoppings Uai do Hipercentro e de Venda Nova, segundo a Secretaria Municipal de Servi�os Urbanos. Destas, 390 foram sorteadas. Por isso, os 292 ambulantes cadastrados poder�o ser acolhidos nesses locais. Para Maria Caldas, a a��o ser� uma oportunidade aos camel�s. “A a��o n�o reprimiu essas pessoas, mas criou alternativa. Para se ter ideia dos benef�cios que eles recebem, na opera��o urbana v�o ter o aluguel subsidiado por cinco anos. Um box custa hoje entre R$ 400 e R$ 1,2 mil. De dezembro a fevereiro, eles ter�o que pagar R$ 20. Depois de mar�o at� fevereiro do outro ano, R$ 36,26. No ano seguinte, em torno de R$ 56, valor que sobe para, R$ 105, depois R$ 203, e, no final, R$ 371. Ent�o, � um subs�dio imenso para que tenham tempo e condi��es de competir no mercado formal. Sendo que v�o receber uma carga grande de informa��o profissional e empreendedorismo”, finalizou a secretaria.

As opera��es n�o v�o parar na cidade. Segundo Maria Caldas, novas a��es devem ser realizadas em outros pontos da capital mineira. Por�m, ainda n�o h� data para que ocorram. “Vamos estender para outras regionais, como Barreiro e Noroeste. Mas dentro da nossa capacidade. Focaremos nos centro comerciais maiores, porque o conflito � muito grande”, disse.


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