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Estado de Minas

Mineroduto se rompe pela segunda vez em menos de 20 dias em Minas Gerais

O novo vazamento foi detectado no in�cio da noite desta quinta-feira pr�ximo o local da primeira ocorr�ncia. Ainda n�o h� informa��es sobre os danos ambientais causados


postado em 29/03/2018 22:07 / atualizado em 29/03/2018 23:44

Primeiro vazamento aconteceu em 12 de março e atingiu dois rios da região(foto: MPMG/Divulgação)
Primeiro vazamento aconteceu em 12 de mar�o e atingiu dois rios da regi�o (foto: MPMG/Divulga��o)

Um novo vazamento foi detectado no mineroduto da Anglo American em Santo Ant�nio do Grama, na Regi�o da Zona da Mata. O incidente aconteceu pr�ximo ao local onde h� menos de 20 dias, o duto se rompeu. Ainda n�o h� informa��es se houve danos ambientais. Por�m, as atividades da empresa foram paralisadas. �rg�os ambientais foram acionados. Mineradora j� era alvo de investiga��o devido ao primeiro rompimento do duto.

De acordo com a Anglo American, o novo vazamento foi identificado por volta das 18h55, pr�ximo � esta��o de Bombas 2. “O vazamento de polpa de min�rio de ferro, material n�o perigoso, durou aproximadamente cinco minutos e j� foi estancado. N�o houve feridos. As opera��es da empresa est�o paralisadas”, afirmou a mineradora. “As autoridades e �rg�os competentes j� foram avisados. A empresa est� mobilizando todos os esfor�os para a��o imediata de resposta ao incidente e, t�o logo tenha mais informa��es, divulgar� � sociedade”, completou.

Por meio de nota, a Semad afirmou que foi informada sobre o vazamento �s 20h24. A pasta disse, ainda, que o “licenciamento ambiental do mineroduto � feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renov�veis (Ibama)”.

A ocorr�ncia � a segunda registrada na regi�o em 17 dias. No dia 12 deste m�s, a tubula��o da empresa, que transporta a produ��o de min�rio de ferro de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, se rompeu na zona rural de Santo Ant�nio do Grama e provocou danos ambientais. Aproximadamente
sete quil�metros dos rios Santo Ant�nio e Rio Casca foram afetados pela polpa de min�rio (composto por 70% de min�rio e 30% de �gua).  Por causa disso, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) interrompeu . O abastecimento foi interrompido por tr�s dias.

Devido o primeiro rompimento, um auto de fiscaliza��o foi lavrado pelo N�cleo de Emerg�ncia Ambiental (NEA), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad). O �rg�o determinou que a mineradora cumpra uma s�rie de medidas, sendo a mais urgente, � a limpeza da calha do Ribeir�o Santo Ant�nio do Grama e suas margens. Esse procedimento deve ser realizado at� 31 de maio. A Anglo American j� iniciou as a��es.

De acordo com a Semad, o auto de fiscaliza��o prev�, al�m da limpeza da calha do ribeir�o Santo Ant�nio do Grama, que a empresa entregue, via protocolo, e no prazo m�ximo de cinco dias, laudo atestando a estabilidade da barragem de emerg�ncia, depois do acidente. Ele dever� ser emitido por uma empresa de consultoria e com emiss�o de Anota��o de Responsabilidade T�cnica (ART). Dever�, ainda, enviar o projeto de recupera��o da �rea degradada (PRAD) no m�ximo em 30 dias.

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) abriu inqu�rito para investigar o primeiro rompimento da tubula��o. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) tamb�m investiga o caso. O �rg�o pediu o bloqueio imediato de R$ 10 milh�es da empresa Anglo American.


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