
Uma grande cratera provoca h� pelo menos um m�s a interven��o em uma das pistas de rolamento, no sentido Contagem, da Avenida Her�clito Mour�o de Miranda (conhecida como Avenida Atl�ntica), pr�ximo ao n�mero 2.841, no Bairro Santa Terezinha, Regi�o da Pampulha. Segundo moradores, o buraco foi formado durante as fortes chuvas do m�s de mar�o que atingiram a regi�o. Partes da pista, da cal�ada e do muro de conten��o do c�rrego Ressaca cederam e o leito encontra-se tomado de entulhos, terra, pedras e concreto levados pelas �guas.
De acordo com M�rio Palhares, dono de uma ind�stria na esquina com a Rua Fel�cio dos Santos, j� � a terceira vez que a pista sofre abatimento: “Quatro meses ap�s o t�rmino do alargamento do canal do C�rrego Ressaca (em 2017), abriu-se um buraco, a prefeitura reconstituiu a pista e na primeira chuva o problema se repetiu. Agora ele est� de volta”.
A situa��o no local � grave. O empres�rio acredita que houve rompimento de uma tubula��o que passa pela Rua Fel�cio dos Santos e des�gua no c�rrego. Ele conta que a boca de lobo n�o comporta nem o menor volume de chuvas e a �gua empo�a debaixo da pista provocando esses deslizamentos. Desde sua constru��o, a avenida apresenta problemas em todo a sua extens�o e nas ruas no entorno. Algumas das vias est�o abaixo do n�vel da pista do corredor vi�rio e acabam acumulando muita �gua durante as chuvas. “As correntezas sofrem reten��o quando chegam � Lagoa da Pampulha (altura do Parque Ecol�gico) e como n�o h� vaz�o, a �gua fica reprimida e sobe at� sair do leito do c�rrego.
Com investimento de R$ 68 milh�es do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), a Prefeitura de BH concluiu, em 2017, a obra de drenagem projetada para reduzir os riscos de alagamentos no entorno do C�rrego Ressaca, na Avenida Her�clito Mour�o de Miranda e reduzir as enchentes no Bairro Santa Terezinha. A interven��o durou dois anos e consistia na amplia��o da capacidade de escoamento do canal, localizado em �rea de v�rzea (plana e inund�vel), onde h� ocupa��o humana.
Um dos objetivos principais da obra, de acordo com a prefeitura, era diminuir as ocorr�ncias de alagamento do canal, o que acabou n�o funcionando. Al�m dos problemas com a destrui��o das barras de conten��o, o Estado de Minas apurou com moradores e comerciantes da regi�o que no per�odo de chuvoso iniciado no fim de novembro os alagamentos na avenida foram frequentes e destru�ram, al�m das barras de conten��o citados, parte da estrutura de uma travessia para pedestres entre as avenidas Ayres da Mata Machado, no Santa Terezinha, e Altamiro Avelino Soares, no Bairro Castelo.
Em dezembro, a for�a das �guas resultou na destrui��o de 11 barras de concreto que estruturavam parte da barreira de conten��o da �gua e deixou exposto um buraco na lateral do leito, pr�ximo � ponte que leva os motoristas da Her�clito Mour�o de Miranda para a Avenida Tancredo Neves, um dos principais acessos da regi�o � Avenida Pedro II e ao Centro da capital mineira.
A assessoria da Secretaria Municipal de Obras P�blicas de Belo Horizonte, informou que se encontra em andamento a licita��o para recupera��o da laje de fundo do leito do c�rrego e que a obra ainda est� sob garantia. A empresa respons�vel, Ster Engenharia, vem mantendo equipes de reparo ao longo da via. Segundo a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), os reparos dever�o ser conclu�dos nas pr�ximas semanas e sem custos adicionais ao governo municipal. Essa obra faz parte de um conjunto de esfor�os para a preven��o de enchentes que vai reduzir muito os riscos de alagamentos na regi�o da Pampulha durante o per�odo chuvoso.
