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Estado de Minas

Pol�cia de Pouso Alegre vai investigar queda de helic�ptero que matou dois

Localizados na manh� de ontem, corpos do piloto e do empres�rio que morreram em queda de helic�ptero no s�bado devem ser liberados hoje


19/06/2018 06:00 - atualizado 19/06/2018 09:55



As investiga��es criminais da queda de um helic�ptero em Esp�rito Santo do Dourado, no Sul de Minas, v�o ficar a cargo da delegacia regional da Pol�cia Civil de Pouso Alegre, na mesma regi�o. Imagens de v�deo da decolagem da aeronave em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, bem como fotos do local logo depois do acidente ser�o usadas nas an�lises dos peritos. Os corpos do piloto Luiz Gustavo Soares e do empres�rio M�rcio Bissoli, resgatados na manh� de ontem, cerca de 40 horas depois da queda, deram entrada no fim da tarde no Instituto M�dico-Legal de Belo Horizonte, e devem ser liberados hoje para o funeral.

Polícia Civil, bombeiros e Cenipa atuam no local da queda dohelicóptero, em Espírito Santo do Dourado (foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Pol�cia Civil, bombeiros e Cenipa atuam no local da queda dohelic�ptero, em Esp�rito Santo do Dourado (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)

O acidente ocorreu por volta das 19h de s�bado. A aeronave modelo A109S, fabricada pela empresa italiana Agusta, prefixo PR-JMB, decolou pouco depois das 17h30 de um heliponto em Nova Lima, com destino ao Aeroporto de Congonhas em S�o Paulo. De acordo com informa��es iniciais, no plano de voo constava que viajariam o piloto e tr�s passageiros, por�m, no embarque estavam apenas o piloto e o empres�rio.

O helic�ptero, com capacidade para sete passageiros, de acordo com Registro de Aeronavegabilidade Brasileiro (RAB), estava registrado em nome de uma institui��o banc�ria, por�m era operado pela Brauminas Log�stica e Transporte, grupo que tinha M�rcio Bisssoli como Ceo. Antes, o Grupo JBS era o operador e, por isso, a sigla do prefixo JMB, em refer�ncia ao empres�rio Joesley Mendon�a Batista. No RAB consta que as inspe��es estavam em dia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os trabalhos se reiniciaram no come�o da manh� de ontem. No domingo, os militares recolheram apenas algumas pe�as, no fim da tarde, j� que peritos do 3º Servi�o Regional de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Seripa III/Cenipa) chegaram � cidade por volta das 16h. O local do acidente fica numa �rea rural, de dif�cil acesso, pr�ximo � MG-179, que d� acesso � sede de Esp�rito Santo do Dourado, cidade a 426 quil�metros da capital mineira. A �rea ficou isolada para os levantamentos periciais.

Polícia Civil, bombeiros e Cenipa atuam no local da queda dohelicóptero, em Espírito Santo do Dourado (foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Pol�cia Civil, bombeiros e Cenipa atuam no local da queda dohelic�ptero, em Esp�rito Santo do Dourado (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)


Com a retomada dos levantamentos na manh� de ontem, depois de liberada a �rea, os bombeiros iniciaram as escava��es no ponto em que o bico da aeronave se chocou. Por volta das 10h, foi encontrado o corpo do piloto Luiz Soares. Uma hora depois, os restos mortais do empres�rio M�rcio Bissoti. No domingo, a mulher de Soares, Juliana Hip�lito, que tamb�m pilota helic�pteros, levantou a hip�tese de que seu marido e o patr�o tivessem saltado da aeronave em queda, o que levou os militares a fazerem uma varredura na mata vizinha ao local.

No s�bado, momentos antes do acidente, Luiz Soares teria feito contato com o Centro de Controle de Voo de Bras�lia informando que tinha problemas na cabine. Sem novas informa��es e com o helic�ptero j� n�o aparecendo no radar, o Corpo de Bombeiros foi acionado para iniciar as buscas. Moradores de Esp�rito Santo do Dourado que viram o momento em que a aeronave caiu ligaram para a Pol�cia Militar. Com impacto da queda, o helic�ptero espalhou combust�vel e pegou fogo, atingindo tamb�m uma �rea de vegeta��o pr�xima. O Cenipa investigar� tamb�m as causas do acidente, por�m, as conclus�es s�o utilizadas para a preven��o de quedas. J� a Pol�cia Civil faz os levantamentos criminais, uma vez que houve morte, apurando se houve culpados pela ocorr�ncia.


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