
A Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) iniciou nesta quinta-feira (1º) em todo o pa�s a Opera��o Finados 2018, que refor�a a fiscaliza��o nas rodovias de todo o pa�s no fim de semana prolongado at� o pr�ximo domingo (4). Como em anos anteriores, ao planejar a distribui��o de seus agentes, a PRF, al�m de focar nas localidades com maior incid�ncia de acidentes de tr�nsito, leva em conta os hor�rios com maior movimento.
Nessa mesma �poca no passado, quando houve um dia a mais, foram registrados 224 acidentes graves, que resultaram em 73 mortes. Ao todo, segundo a PRF, 1.015 pessoas ficaram feridas.
De 2 a 5 de novembro de 2017, as equipes de policiais rodovi�rios fiscalizaram mais de 59 mil ve�culos e aplicaram 31.241 testes de alcoolemia, como � formalmente chamado o baf�metro, autuando mais de 700 condutores que dirigiam sob o efeito de �lcool.
No per�odo, como de costume, foram organizadas tamb�m a��es de educa��o para o tr�nsito, que ser�o repetidas este ano. Em 2017, 21.597 pessoas participaram das atividades de orienta��o.
Al�m das tarefas de preven��o, os agentes t�m a fun��o de combater o tr�fico de drogas. Ao longo dos quatro dias da Opera��o Finados 2017, foram apreendidos mais de 770 quilos de maconha e quase 14 quilos de coca�na. Durante as abordagens aos motoristas, a PRF recuperou, ainda, 83 armas de fogo ilegais e 109 ve�culos roubados.
Restri��es de circula��o
Combina��es de Ve�culos de Cargas (CVC) que exijam a Autoriza��o Especial de Tr�nsito (AET) para circula��o, Combina��es de Transporte de Ve�culos (CTV) e Combina��es de Transporte de Ve�culos e Cargas Paletizadas (CTVP), independentemente da exig�ncia de AET para circula��o, e demais ve�culos portadores de AET ficam impedidas de trafegar em trechos rodovi�rios de pista simples nesta quinta, das 16h �s 22h; sexta (2) das 6h ao meio-dia, e no domingo (4), das 16h �s 22h. A norma foi estabelecida pela Portaria nº 117, da PRF, e est� em vigor desde dezembro de 2017.
Dicas para as viagens
A PRF enumera algumas recomenda��es importantes para um tr�nsito mais seguro. Tudo come�a com o planejamento da viagem, ou seja, o ideal � que o motorista verifique, antes de pegar a estrada, qual a dist�ncia e o trajeto que ir� percorrer, buscando identificar os pontos em que poder� parar para descansar, postos de gasolina e restaurantes na regi�o e fazendo um c�lculo estimado do tempo de viagem.
Segundo sugest�o da PRF, as pausas devem ser feitas a cada tr�s horas. � prudente que se cumpra esse intervalo porque quem dirige por muitas horas fica sujeito ao fen�meno da "hipnose rodovi�ria", quando, embora a pessoa se mantenha com os olhos abertos, a percep��o da realidade e a resposta corporal a eventos � sua volta ficam comprometidas.
� importante tamb�m que o motorista verifique se est� portando toda a sua documenta��o pessoal e tamb�m do ve�culo e que assegure que todo o mecanismo do ve�culo est� em bom estado.
Os far�is, por exemplo, devem reluzir de forma que o ve�culo ilumine a pista e possa tamb�m ser visto por outros ve�culos. O conjunto de pneus deve estar calibrado e o motor, revisado, com �leo e n�vel de �gua do radiador em dia. Outra dica da PRF � n�o esquecer de checar se equipamentos de porte obrigat�rio, sobretudo pneu estepe, macaco, tri�ngulo e chave de roda, est�o dentro do ve�culo, al�m de examinar as condi��es dos limpadores de para-brisa, �teis para a visibilidade da pista.
Viagem com crian�as
Crian�as com at� 12 anos de idade completos que n�o estejam na companhia dos pais ou respons�veis (tutores ou guardi�es) s� podem viajar para fora das comarcas onde residem mediante expressa autoriza��o judicial, segundo o Estatuto da Crian�a e do Adolescente.
A autoriza��o � dispensada somente quando a crian�a estiver acompanhada de ascendente (av� ou bisav�) ou colateral (irm�o ou tio), maior de 18 anos de idade. O parentesco deve ser comprovado por documentos do parente e da crian�a.
Ainda segundo o estatuto, a autoriza��o judicial pode ser substitu�da por uma autoriza��o elaborada pelo pai, m�e ou respons�vel da crian�a, se o adulto encarregado de acompanh�-la for citado nominalmente no documento assinado por eles.