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Estado de Minas

Preso, empres�rio confessa ter matado jogador Daniel Corr�a, ex-Cruzeiro

Edson Britis alegou que o atleta teria tentado estuprar sua esposa


postado em 01/11/2018 18:56

Daniel Corrêa iniciou sua carreira na base do Cruzeiro e passou por Botafogo, Coritiba e São Paulo(foto: Reprodução/Cruzeiro)
Daniel Corr�a iniciou sua carreira na base do Cruzeiro e passou por Botafogo, Coritiba e S�o Paulo (foto: Reprodu��o/Cruzeiro)
Edson Britis, 37 anos, preso na manh� desta quinta-feira, suspeito de ter matado o jogador Daniel Corr�a, confessou o crime. O empres�rio concedeu entrevista ao programa Meio Dia Paran�, da TV RPC, afiliada da Rede Globo. Ao ser questionado se teria assassinado Daniel, Edson respondeu com firmeza: ‘Sim’.

 

Segundo uma testemunha, a fam�lia do suspeito estava em uma boate para celebrar o anivers�rio de 18 anos de sua filha Alana. Ao sa�rem da casa noturna, familiares e convidados – entre eles, Daniel – foram para a casa de Edson para continuar a comemora��o.

 

O suspeito seguiu contando sua vers�o do crime, que segundo ele, teve motiva��o passional.

 

“De repente, uns 40 minutos depois que eles tinham chegado, eu escuto gritos: ‘Socorro, socorro, socorro!’ E eu: ‘meu Deus, � a Cris’. Quando eu cheguei no meu quarto, fui for�ar a porta, a porta fechada. Falei, ‘meu Deus, a Cris n�o fecha a porta’. Eu peguei e dei uma ombrada na porta e arrebentei a porta. Quando eu me deparo, Daniel t� em cima dela, tentando estuprar a minha mulher. Nesse momento que eu vi isso, eu sa� de mim. Eu fiquei desesperado. Fiquei aterrorizado de ver aquilo. Foi muito, muito triste. Eu s� queria ajudar minha mulher. Era s� a �nica coisa que eu queria, era ajudar uma mulher sozinha e indefesa. Nisso eu tirei ele de cima dela. Tirei ele de cima dela e deitei ele em cima da cama e comecei a segurar ele. Lembrando, ele estava s� de cueca na minha cama.”, disse Edson.

 

O suspeito afirmou, ainda, retirou Daniel da casa e o colocou no porta-malas do carro, mas n�o soube dizer se a v�tima ainda estava viva no momento. “N�o sei se ele perdeu a consci�ncia. N�o sei te afirmar. Eu bati nele muito. Muito. Uns cinco minutos mais ou menos. Da� eu tirei ele da casa. Eu n�o sei se ele estava desacordado, se estava acordado, se s� tinha fechado o olho. Eu n�o sei te dizer (se ele estava vivo). Acho que sim. Tirei ele dali e coloquei ele no porta-mala do carro. Fiquei pensando onde que eu iria levar ele.”

 

Edson contou, ainda, mais pessoas o ajudaram a espancar Daniel, mas que n�o participaram da consuma��o do homic�dio. “A bater, sim. Mas na situa��o do t�rmino, n�o. N�o mesmo. No carro tinha mais tr�s pessoas, mas n�o fizeram nada. Tentaram me impedir, mas n�o iam conseguir. O desespero, aquela situa��o em si... N�o iam conseguir. E depois que eu vi o que eu fiz, no exato momento eu falei ‘Jesus, o que eu fiz?’”, contou o suspeito.

 

O empres�rio relata que n�o planejou o que faria com o jogador, e que a faca utilizada para matar Daniel j� estava no carro, junto com outras ferramentas. “N�o pensava em nada. Eu tinha uma faca no carro. Era uma faca pequena, que a gente usava no carro, junto com as ferramentas, sabe? Faca que fica junto com ferramenta, no porta-malas. Nem eu sabia que eu ia fazer aquilo. Eu n�o fui para fazer aquilo. Eu tava desesperado. Estava fora de mim. Eu olhei no porta-malas e vi o que tinha.”

 

Testemunha amea�ada

 

Um dos convidados pela fam�lia de Edson para a comemora��o do anivers�rio de Alana testemunhou o momento das agress�es a Daniel. Segundo a testemunha contou tamb�m � TV Globo, ele tamb�m foi amea�ado por Edson, ao tentar impedir o espancamento do atleta.

 

“Ouvi muita gritaria pedindo socorro para que acudisse, para que n�o acontecesse uma trag�dia. Nisso eu fui pela janela pelo lado de fora e avistei o que estava acontecendo. O rapaz que veio a �bito estava sendo enforcado, apanhando muito, muito. Nisso entraram mais dois rapazes e ajudaram a bater nele. Eu tentei acudir para impedir a trag�dia, mas n�o tem o que fazer. No momento que eu tento separar, o rapaz em quest�o (Edson) olha pra mim e fala: ‘sai daqui seu cuz�o. Voc� n�o me ajudou. Voc� vai ser o pr�ximo’. Depois entrou mais um no quarto, arrancaram ele do quarto j� bem machucado, bem debilitado. Jogaram ele um pouquinho para fora da garagem e continuaram a espancar ele. Falaram palavras de baixo cal�o. E um deles disse: 'Mexeu com mulher de bandido, vai morrer”, disse. 


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