(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Jornada Solid�ria faz parceria com BH Shopping para ajudar crian�as no Natal

Projeto '�rvore do bem' destina pedidos de meninos e meninas das 12 creches atendidas pela Jornada ao centro de compras, para que clientes doem os presentes e Papai Noel fa�a a entrega


postado em 15/11/2018 06:00 / atualizado em 15/11/2018 09:24

Ano passado, Papai Noel recebeu 600 crianças que, além de conversar com o bom velhinho, ganharam presentes(foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS - 25/11/2017)
Ano passado, Papai Noel recebeu 600 crian�as que, al�m de conversar com o bom velhinho, ganharam presentes (foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS - 25/11/2017)

A decora��o chama a aten��o pelo detalhe. Tem um prop�sito muito maior que o de enfeitar. O bom velhinho chega hoje a um dos shoppings mais tradicionais de Belo Horizonte com uma miss�o e tanto. Ele ser� o guardi�o de quatro �rvores do bem. Em cada uma delas, cart�es pendurados com o nome de uma crian�a, a idade e a creche � qual ela � vinculada s�o o convite para fazer uma boa a��o. Adotar um deles � presentear um menino ou menina carente e garantir que Papai Noel n�o se esquece de ningu�m. A proposta � simples e faz toda a diferen�a: � s� comprar o presente e deixar aos p�s da �rvore. O resto, ele faz.

O projeto �rvore do bem � uma parceria do BH Shopping com a Jornada Solid�ria Estado de Minas. As cerca de 1,6 mil crian�as que est�o identificadas nos cart�es, com idades entre 0 e 6 anos, s�o das 12 creches beneficiadas pelo programa social do jornal. O gerente de marketing do centro de compras, Renato Tavares, explica que o local procura inovar a cada ano nos dias que antecedem a principal data do varejo, oferecendo a lojistas um diferencial a lojistas seja nas a��es que efetua, na decora��o ou em promo��es. “Este ano, quer�amos algo que devolvesse �s pessoas um pouco do que elas deixam aqui para gente”, conta.

A ideia foi motivada pelo dia das crian�as, quando 100 crian�as de uma creche da Vila S�o Jos�, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, passaram uma manh� no shopping, com direito a cinema, brincadeiras e brindes. “Vimos a felicidades delas. A maioria nunca havia pisado num shopping ou ido ao cinema. Foi muito gratificante n�o s� para n�s da administra��o, como para os lojistas”, afirma. “Muitos dos nossos clientes gostam de presentear e ajudar algu�m”, diz. Os interessados podem escolher um nome, comprar o presente e deposit�-lo na caixa pr�ximo �s �rvores, com o cart�o anexado ao embrulho. A ideia � que o pr�prio Papai Noel, junto com personagens de desenhos infantis, entreguem os presentes nas creches, na �poca do Natal.

Os primeiros presentes ser�o entregues a uma creche no in�cio do m�s que vem. A a��o vai ocorrer no pr�prio shopping e as crian�as v�o receb�-los das m�os de Papai Noel. A expectativa � que bem antes do dia 24 todas as crian�as j� tenham sido adotadas, para que outras creches que j� fizeram parte da jornada tamb�m possam ser beneficiadas. “� muito bacana sermos procurados para essa a��o, pois mostra a credibilidade, o reconhecimento e a seriedade e da longevidade do nosso trabalho. � o primeiro programa social de empresa privada no pa�s. Antes, s� havia do governo federal”, destaca a coordenadora da Jornada Solid�ria, Isabela Teixeira da Costa.

COMO COME�OU


A jornada foi criada em 1963, com o nome de Jornada pelo Natal do Menor. Nesse formato, chegou a atender 300 institui��es, beneficiando 60 mil crian�as no ano. A ideia era dar um lanche ou um almo�o e um brinquedo para as crian�as. “Naquela �poca, a sociedade n�o tinha o olhar voltado para voluntariado”, ressalta Isabela. Na primeira edi��o, diretores do Estado de Minas fecharam a Avenida Afonso Pena, entre a Igreja S�o Jos� e o Edif�cio Acaiaca, puseram palanque e m�sica. Foi cobrado ped�gio de carros e pedestres que passavam pelo local. O dinheiro foi doado para algumas institui��es, para que fizessem suas festas. No ano seguinte, o ent�o colunista social Eduardo Couri, foi mobilizado para fazer a��es sociais junto com a sociedade para arrecadar dinheiro e estruturar a Jornada pelo Natal do Menor.

As institui��es prestavam contas para se inscrever para a edi��o seguinte. “H� 16 anos, percebemos que prestavam contas de pequenos reparos que precisavam, como escapamento de g�s, uma troca de vidro. Estavam com outras necessidades, maiores at� que o Natal. Come�amos a pesquisar e falaram que j� tinham muitos natais. A sociedade j� estava sensibilizada para o voluntariado. Se uniam e faziam o Natal em creche e abrigos. Logo, n�o estavam mais precisando do dinheiro para fazer a festa, mas de reforma”, lembra Isabela.

Nessa �poca, Nazareth Teixeira da Costa assumiu a presid�ncia da jornada e implantou a mudan�a para o formato de atendimento atual. H� 15 anos, s�o feitas reformas patrimoniais. As creches s�o tamb�m equipadas com m�veis, computadores, mobili�rio e brinquedos pedag�gicos e l�dicos. � oferecido ainda atendimento psicol�gico para crian�as em condi��o de vulnerabilidade. Ao longo desse per�odo, foram entregues � comunidade 35 creches prontas – totalmente reformadas, algumas ampliadas e outras com instala��es para portadores de necessidades especiais. “Criou-se na �poca em que n�o existia o nome responsabilidade social. Fazemos porque achamos que � papel ajudar essas crian�as”, diz Isabela.

O trabalho feito pela jornada foi ao encontro do projeto do shopping e resolveu a principal quest�o: como encontrar institui��es s�rias e legalmente constitu�das. “Sabemos da seriedade da jornada, que � uma marca repertoriada em BH. Foi uma associa��o muito gratificante. Sabemos que os presentes ser�o realmente entregues a esses meninos”, relata Renato Tavares. “A pessoa j� compra o presente e deixa aqui. O �nico trabalho � escolher o que dar� e todo mundo adora isso, ainda mais para uma causa t�o nobre. Ser� um grande sucesso”, conclui o gerente do shopping.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)