“A gente v� as contamina��es que v�o acontecer para frente. Os p�s de goiaba acabaram, os peixes todos acabaram. N�o existe mais peixe no Rio Paraopeba. Agora, o futuro que vai dizer. A sensa��o � de destrui��o. A Vale teria de cuidar melhor, n�o preocupar s� com dinheiro, mas com o pessoal que mora perto do Paraopeba. Est�o preocupados com o dinheiro, n�o com a vida”, lamentou.
“Esse barulho que estamos ouvindo agora, desde o rompimento, s� aparecia quando estava chovendo, porque a� o Rio Paraopeba sobe. Meu medo agora � dar enchente, porque vai assorear o Rio. Com essa lama, vai gerar doen�as, principalmente as de rato, que s�o as mais perigosas”, complementou o fazendeiro, preocupado com o futuro.
O fazendeiro relatou ainda que a onda de lama chegou a alcan�ar aproximadamente 12 metros de altura. “A hora que a lama veio empurrando as �rvores, voc� escuta o barulho e fica se perguntando o que est� acontecendo. Foi absolutamente desesperador”, disse.
Al�m dos reflexos ambientais, que come�am a ser percebidos com mais intensidade, o n�mero de desaparecidos em Brumadinho aumentou neste s�bado. De acordo com a Defesa Civil, j� s�o 412 pessoas que n�o responderam aos contatos desde o rompimento da barragem.