A Vale nunca recebeu tanta demanda por informa��es da m�dia como agora, depois que o rompimento de uma barragem da mineradora em Minas Gerais caminha para deixar um saldo de mais de 300 mortos na conta da companhia.
Para tentar salvar a imagem da empresa e prestar informa��es � m�dia, est�o mobilizados 60 profissionais de comunica��o, que somam os esfor�os de todos os seus profissionais internos de imprensa e a rec�m contratada para gest�o de crise, Inpress. A Vale conta ainda com o apoio das ag�ncias de publicidade Africa e Artplan, que j� atendiam a conta da mineradora.
"A Africa e a Artplan s�o grandes parceiros, mas n�o est�o na gest�o da crise. Temos 60 profissionais envolvidos liderados pelo diretor de comunica��o Julio Gama, e contando tamb�m com a Inpress", explicou a assessoria da Vale.
A preocupa��o do time de assessores de imprensa escalado para lidar com a trag�dia � principalmente ser �gil e transparente na comunica��o com a sociedade, por meio dos ve�culos da m�dia que desde sexta-feira lotam caixas postais e telefones da mineradora, quando houve o rompimento da barragem. "Nunca teve uma procura t�o grande como agora", informou uma assessora.
Uma das estrat�gias, iniciada nesta ter�a-feira, 29, ser� a divulga��o de v�deos com explica��es de executivos da Vale sempre que for necess�rio, assim como a distribui��o por v�deo das coletivas que forem realizadas. O foco da companhia no momento, por�m, � a a��o humanit�ria, explica a Vale, e por este motivo as informa��es financeiras solicitadas ficar�o para um segundo momento.
A Vale n�o quis comparar o atendimento � m�dia no caso de Brumadinho com a de Mariana, alegando que na trag�dia ocorrida em 2015, quando morreram 19 pessoas e ocorreu maior desastre ambiental da hist�ria do Pa�s, a gest�o da crise foi realizada por outros profissionais da Samarco, uma joint venture da Vale com a australiana BHP.