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Estado de Minas

Manifestantes protestam em frente ao memorial da Vale na Pra�a da Liberdade

Centenas de pessoas se concentram, desde o fim da tarde desta quinta-feira, em frente ao Memorial Minas Gerais Vale


postado em 31/01/2019 18:53 / atualizado em 31/01/2019 20:57

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

“Vale assassina”. “A Vale mata”. Essas s�o duras palavras que ilustram cartazes durante uma manifesta��o na Pra�a da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Centenas de pessoas se concentram, desde o fim da tarde desta quinta-feira, em frente ao Memorial Minas Gerais Vale. O protesto � em apoio as v�timas, familiares, e moradores de Brumadinho, na Grande BH, que foram atingidos pelo rompimento da barragem da Minas C�rrego do Feij�o. Tamb�m cobram puni��o aos respons�veis. A trag�dia deixou, at� o momento, dezenas de mortos e centenas de desaparecidos. Al�m de provocar danos ambientais.

Com faixas, cartazes e bandeiras, os manifestantes se reuniram na Alameda da Educa��o. Eles se concentram na escadaria do Memorial Minas Gerais Vale e na Pra�a da Liberdade. O tr�nsito na regi�o � lento por causa da interdi��o.

O grupo leva mensagens contra a mineradora. “Quantos trabalhadores a vale matou?”. “A sua vida frente ao capital de nada Vale”. “N�o foi acidente”. “A Vale mata”. Essas foram algumas das frases usadas pelos manifestantes.

Manifestantes se concentram na Praça da Liberdade(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Manifestantes se concentram na Pra�a da Liberdade (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)


A professora Florismenia Maria do Carmo, de 37 anos, foi uma das presentes na manifesta��o. "Eu moro em Esmeraldas (Grande BH), que � uma das cidades abastecidas pelo rio Paraopeba. E o rio foi assassinado. N�o sabemos se a lama chegar� at� o Rio das Velhas. Isso � um absurdo", disse. "O protesto � v�lido para toda a popula��o", acrescentou.

Chyntia Santos, de 29, tamb�m ficou comovida durante o ato: "Foi algo que me colocou para pensar em tudo na minha vida. A minera��o � t�o intensa e precisamos pensar nos nosso h�bitos de consumo. O que ocorreu me fez refletir sobre o que eu compro e porque eu compro. O que eu posso fazer para melhorar o que est� acontecendo?", questionou. "Essa trag�dia mexeu comigo como pessoa e como cidad�."


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