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Estado de Minas

Caminhoneiros se mobilizam para nova paralisa��o nacional

Governo federal monitora a situa��o, que tem sido discutida em grupos de WhatsApp da classe; empresas entendem que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer, no ano passado, n�o est�o sendo cumpridos


postado em 23/03/2019 15:28 / atualizado em 23/03/2019 15:42

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
 
O governo acompanha atentamente as primeiras movimenta��es de caminhoneiros no Pa�s, que amea�avam dar in�cio a nova paralisa��o. A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado n�o est�o sendo cumpridos.

Os monitoramentos s�o feitos pelo Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), que tem por miss�o se antecipar aos fatos para evitar problemas para o governo. As investiga��es apontam que teve in�cio uma articula��o por meio de mensagens de WhatsApp, que j� come�am a falar em paralisa��es para o dia 30 de mar�o. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisa��o aconte�a. N�o quer, nem de longe, imaginar que pode enfrentar o mesmo problema que parou o Pa�s no ano passado.

Os primeiros dados s�o de que, neste momento, o movimento n�o tem a mesma for�a percebida no ano passado, mas h� temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da �ltima greve. Dentro do Pal�cio, o objetivo � ser mais �gil e efetivo e n�o deixar a situa��o sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado.

Na semana passada, Wallace Landim, o Chor�o, presidente das associa��es Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve reuni�o com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Chor�o tamb�m teve encontro com a diretoria da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, ontem, se reuniu com o secret�rio executivo do Minist�rio da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que, at� a pr�xima semana, o pr�prio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros. Na pauta de reivindica��es da classe est�o tr�s pleitos. O primeiro pedido diz respeito ao piso m�nimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas t�m descumprido o pagamento do valor m�nimo e cobram uma fiscaliza��o mais ostensiva da ANTT. A ag�ncia, segundo Landim, prometeu mais a��es e declarou que j� fez mais de 400 autua��es contra empresas.

O segundo item da pauta � o pre�o do �leo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabele�a algum mecanismo para que o aumento dos combust�veis, que se baseia em d�lar, seja feito s� uma vez por m�s, e n�o mais diariamente.

Wallace Landim afirma que n�o � a favor de uma paralisa��o no pr�ximo dia 30, porque acredita que o governo tem buscado solu��es, mas diz que "o tempo � curto" e as mudan�as est�o demorando. "N�o acredito que deva ocorrer greve no dia 30, mas paralisa��es n�o est�o descartadas. Estamos conversando."

Por meio de nota, o Minist�rio de Infraestrutura declarou que, no F�rum dos Transportadores Rodovi�rios de Cargas realizado ontem, esteve reunido com lideran�as do setor e ouviu as demandas. O governo confirmou que tratou do piso m�nimo, pontos de paradas e descanso e o pre�o do �leo diesel. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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