
O primeiro a ser ouvido foi H�lio M�rcio Lopes da Cerqueria. Ele � engenheiro s�nior respons�vel pela geotecnia corporativa da �rea de ferrosos da Vale. Investiga��es apontam que ele participou ativamente de conversa telem�tica mantida entre funcion�rios da Vale e da Tuv Sud nos dias 23 e 24 de janeiro de 2019, tratando da situa��o de anormalidade das medi��es realizadas pelos piez�metros da referida barragem.
Durante seu depoimento, ele repetiu por diversas vezes que "n�o sou especialista", "n�o posso responder", "n�o tenho conhecimento profundo da estrutura", se esquivando de muitas das perguntas feitas pelos membros da CPI. "Minha fun��o era apenas fiscalizar o contrato de automa��o de dez barragens, entre elas, a que se rompeu", disse. Ele � respons�vel pela contrata��o da empresa que monitora os piozemtros. Em 23 de janeiro, conforme j� foi divulgado, foi detectado um problema t�cnico do aparelho. Entretanto, afirmou que se sentia seguro ao visitar a barragem.
O segundo a ser ouvido foi o Felipe Figueiredo Rocha que � engenheiro de recursos h�dricos. Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), investiga��o aponta que ele participava do gerenciamento de dados corporativos que denotaram, inclusive, a criticidade da situa��o da barragem B1. Foi "expressamente" mencionado nos e-mails trocados pelos funcion�rios da empresa Tuv Sud, em maio de 2018, como o coordenador que soube da "possibilidade da Barragem I n�o passar."
Nesta manh�, ele entregou uma lista com o nome de todos os diretores que participaram dos pain�is de seguran�a nacional e internacional da mineradora. Em depoimento, ele disse que especialistas apresentaram uma an�lise mostrando os riscos da estrutura de barragens, mas n�o especificou problemas na Barragem da Mina do Feij�o.
A �ltima interrogada foi a Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Ara�jo. Ela � apontada pelo MPMG como integrante do setor de gest�o de riscos geom�tricos da Vale. Ela � apontada como uma das interlocutoras com a empresa Tuv Sud - respons�vel pela elabora��o do relat�rio de auditoria t�cnica de seguran�a da barragem I - datado de setembro de 2018 (que atestou a estabilidade da estrutura).
Em seu depoimento, ela reiterou o que os colegas disseram. Ela ainda negou que houvesse qualquer tipo de press�o para atestar estabilidade de barragem dentro da Vale. "Vai contra os meus valores (...) Nunca presenciei isso dentro da Vale", disse. Mais uma vez, eles atribu�ram as responsabilidades para os engenheiros que trabalhavam diretamente ne Mina do Feij�o.
Em seu depoimento, ela reiterou o que os colegas disseram. Ela ainda negou que houvesse qualquer tipo de press�o para atestar estabilidade de barragem dentro da Vale. "Vai contra os meus valores (...) Nunca presenciei isso dentro da Vale", disse. Mais uma vez, eles atribu�ram as responsabilidades para os engenheiros que trabalhavam diretamente ne Mina do Feij�o.
Na semana passada, Makoto Namba e Andr� Yassuda – da empresa alem� de consultoria Tuv Sud –, respons�veis pelo laudo de estabilidade da barragem deixaram de responder a perguntas dos deputados mineiros.