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Estado de Minas

Tr�s funcion�rios da Vale s�o ouvidos na CPI da Barragem de Brumadinho

Investigados integram o setor de gest�o de riscos geot�cnicos da Vale. Reuni�o acontece no Plenarinho IV da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)


postado em 09/05/2019 10:25 / atualizado em 09/05/2019 14:46

Reunião acontece no Plenarinho IV, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS )
Reuni�o acontece no Plenarinho IV, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS )
Tr�s funcion�rios da Mineradora Vale devem ser ouvidos na manh� desta quinta-feira pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) sobre o rompimento da barragem da Mina do C�rrego do Feij�o, em Brumadinho (RMBH), ocorrido em 25 de janeiro desde ano. S�o eles: Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Ara�jo, H�lio M�rcio Lopes da Cerqueria e Felipe Figueiredo Rocha.  Pelo menos 237 pessoas morreram e 33 continuam desaparecidas. 


Os investigados que ir�o depor nesta quinta-feira integram o setor de gest�o de riscos geot�cnicos da Vale. Isso significa dizer que s�o respons�veis por avaliar as possibilidades de escorregamentos, eros�o, solapamento de margens, assoreamento, inunda��o e colapso das barragens sob gest�o da Vale.

O primeiro a ser ouvido foi H�lio M�rcio Lopes da Cerqueria. Ele � engenheiro s�nior respons�vel pela geotecnia corporativa da �rea de ferrosos da Vale. Investiga��es apontam que ele participou ativamente de conversa telem�tica mantida entre funcion�rios da Vale e da Tuv Sud nos dias 23 e 24 de janeiro de 2019, tratando da situa��o de anormalidade das medi��es realizadas pelos piez�metros da referida barragem. 

Durante seu depoimento, ele repetiu por diversas vezes que "n�o sou especialista", "n�o posso responder", "n�o tenho conhecimento profundo da estrutura", se esquivando de muitas das perguntas feitas pelos membros da CPI. "Minha fun��o era apenas fiscalizar o contrato de automa��o de dez barragens, entre elas, a que se rompeu", disse. Ele � respons�vel pela contrata��o da empresa que monitora os piozemtros. Em 23 de janeiro, conforme j� foi divulgado, foi detectado um problema t�cnico do aparelho. Entretanto, afirmou que se sentia seguro ao visitar a barragem.

O segundo a ser ouvido foi o Felipe Figueiredo Rocha que � engenheiro de recursos h�dricos. Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), investiga��o aponta que ele participava do gerenciamento de dados corporativos que denotaram, inclusive, a criticidade da situa��o da barragem B1. Foi "expressamente" mencionado nos e-mails trocados pelos funcion�rios da empresa Tuv Sud, em maio de 2018, como o coordenador que soube da "possibilidade da Barragem I n�o passar."

 

Nesta manh�, ele entregou uma lista com o nome de todos os diretores que participaram dos pain�is de seguran�a nacional e internacional da mineradora. Em depoimento, ele disse que especialistas apresentaram uma an�lise mostrando os riscos da estrutura de barragens, mas n�o especificou problemas na Barragem da Mina do Feij�o. 

 

A �ltima interrogada foi a Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Ara�jo. Ela � apontada pelo MPMG como integrante do setor de gest�o de riscos geom�tricos da Vale. Ela � apontada como uma das interlocutoras com a empresa Tuv Sud - respons�vel pela elabora��o do relat�rio de auditoria t�cnica de seguran�a da barragem I - datado de setembro de 2018 (que atestou a estabilidade da estrutura). 

Em seu depoimento, ela reiterou o que os colegas disseram. Ela ainda negou que houvesse qualquer tipo de press�o para atestar estabilidade de barragem dentro da Vale. "Vai contra os meus valores (...) Nunca presenciei isso dentro da Vale", disse. Mais uma vez, eles atribu�ram as responsabilidades para os engenheiros que trabalhavam diretamente ne Mina do Feij�o.

A reuni�o, que aconteceu no Plenarinho IV, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendeu a requerimento do presidente da comiss�o, deputado Gustavo Valadares (PSDB), e outros dez parlamentares. Est� marcada para a pr�xima quinta-feira uma nova reuni�o convocando outros funcion�rios da Vale. 

Na semana passada, Makoto Namba e Andr� Yassuda – da empresa alem� de consultoria Tuv Sud –, respons�veis pelo laudo de estabilidade da barragem deixaram de responder a perguntas dos deputados mineiros.


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