Simples, por�m, frequentes. As ocorr�ncias de v�timas com “dedo estrangulado por an�is” s�o mais comuns do que se possa imaginar. Na tarde desta quarta-feira, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais atendeu uma ocorr�ncia deste tipo em Lagoa Santa, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. De janeiro a abril deste ano, a corpora��o atendeu 276 ocorr�ncias deste tipo.
A mulher, de 32 anos, sofreu uma contus�o na m�o enquanto estava com dois an�is. Ela n�o tirou os acess�rios a tempo e o dedo inchou. Os militares precisaram fazer uso de uma microret�fica para cortar os an�is.
Como de costume, a v�tima ficou bastante agitada e com medo. Motivo pelo qual faz com que os militares redobrem os cuidados no momento de realizar o corte. “� um trabalho de acalmar a v�tima para fazer o procedimento com a m�o bem leve. � normal o nervosismo. A pessoa acha que vamos cortar o dedo dela, tenta tirar a m�o involuntariamente, ent�o a gente pede pra n�o ficar olhando, que pode ficar mais apavorada”, conta o sargento Bruno Gomes, de 38 anos, que atendeu a ocorr�ncia.

O bombeiro ressalta que o trabalho n�o oferece risco para a v�tima. “Usamos uma l�mina fina embaixo da alian�a que protege o dedo”, afirma. Enquanto um corta o anel, outro militar molha a m�o da v�tima para resfriar o metal evitar queimadura.
Preven��o
Em todo ano passado, foram registrados no estado 935 atendimentos deste tipo. “A tend�ncia � que o ano termine com menos casos em rela��o ao ano passado”, disse o bombeiro militar Gl�uber Fraga, de 31 anos.
Segundo ele, algumas dicas de preven��o podem fazer total diferen�a. “Comprar j�ias maiores que o dedo, evitar ingerir excesso de sal, pois provoca incha�o e o anel pode ficar preso, evitar ficar muito tempo em p�, n�o realizar atividade f�sica utilizando o anel e tirar o acess�rio imediatamente em sinal de incha�o”, afirma.
Segundo ele, algumas dicas de preven��o podem fazer total diferen�a. “Comprar j�ias maiores que o dedo, evitar ingerir excesso de sal, pois provoca incha�o e o anel pode ficar preso, evitar ficar muito tempo em p�, n�o realizar atividade f�sica utilizando o anel e tirar o acess�rio imediatamente em sinal de incha�o”, afirma.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.