
Para o estudante Gabriel de Brito Moreira, de 17 anos, a decis�o do governo pode contribuir para a precariza��o do ensino, “Com a fus�o de turmas a superlota��o das salas vai interferir diretamente na possibilidade de aprendizado do estudante, al�m de gerar uma dupla m�o de obra e um desgaste para o professor que vai trabalhar com turmas muito lotadas. � uma medida que n�o prioriza a educa��o, o estudante e o professor”, afirma.
Denise Romano, coordenadora Geral do Sindicato �nico dos Trabalhadores em Educa��o de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), conta que o objetivo do protesto � denunciar a fus�o de turmas que, segundo, afetar� 14 turmas apenas no Instituto de Educa��o. “N�o houve um processo de escuta dos professores, trabalhadores e estudantes, o estado fez de cima para baixo sem levar em considera��o a opini�o das comunidades que as escolas atendem. N�o � pedag�gico fus�o de turmas em agosto, � uma reorganiza��o completa da escola, significa uma mudan�a completa do quadro de professores. Levamos ao governo do estado uma reivindica��o de suspens�o deste processo e n�o obtivemos retorno”, lamenta.
Os manifestantes tamb�m reivindicaram o pagamento do piso salarial da categoria, o avan�o no processo de nomea��o dos concursados e o repasse integral dos 25% da verba destinada � educa��o, que, segundo o sindicato, foi de cerca de 17% no primeiro semestre deste ano.
O OUTRO LADO Em nota, a Secretaria do Estado de Educa��o informou que fundiu sete turmas no Instituto de Educa��o, como parte de uma s�rie de medidas “dentro da proposta de qualificar o atendimento de toda a rede estadual de ensino e se adequar � legisla��o em observ�ncia ao n�mero de alunos em sala de aula”. O texto afirma que a fus�o ocorreu “sem prejudicar o aprendizado do aluno e respeitando a determina��o da Lei Estadual” e foi precedida por um estudo.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira