
A Prefeitura de Paraopeba, Regi�o Central de Minas, decretou nesta ter�a-feira estado de alerta no munic�pio para o desabastecimento de �gua. A cidade enfrenta crise h�drica devido �s condi��es clim�ticas, ao desperd�cio e � suspens�o da capta��o no rio de mesmo nome ap�s o rompimento da barragem da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, em 25 de janeiro.
Assinado pelo prefeito Juca Bahia (PSDB), o decreto 071/2019 permitiu o uso do baix�ssimo n�vel dos rios e outros cursos d’�gua para abastecimentos humano e nas �reas urbanas, desde que licenciados pelo Instituto Mineiro de Ges�o das �guas (Igam). Em especial, cita o texto, no Ribeir�o do Cedro, C�rrego do Retirinho/Brejinho e Rio do Chico.
O decreto autoriza ainda a mobiliza��o de �rg�os p�blicos para apoiar a��es da Mineradora Vale, dona da barragem que se rompeu, e da Copasa para minimizar o desasbastecimento. Entre essas a��es, cita a perfura��o de po�os artesianos e capta��o de �gua em c�rregos da regi�o, feitos pela Vale.
A Mineradora Vale diz em nota que contribuir� com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em a��es para a capta��o de �gua e abastecimento do munic�pio de Paraopeba.
A Vale ressalta ainda que foram implementados 67 pontos de monitoramento cobrindo uma �rea de mais de 2,6 mil quil�metros de extens�o do rio. J� foram realizadas, segundo ela, cerca de 2,6 milh�es de an�lises de �gua, solo e sedimentos, considerando 393 par�metros.
A mineradora destaca que desde o fim de mar�o, o Igam n�o detecta n�veis de merc�rio e chumbo acima dos limites legais. A presen�a desses metais pesados foi o que levou os poderes estaduais a proibir a capta��o direta da �gua do rio, segundo nota. A proibi��o ainda se mant�m como medida preventiva, de acordo com a mineradora.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Rachel Botelho