
Na esta��o que se inicia �s 4h50 de 23 de setembro e abre espa�o para o ver�o �s 1h19 de 22 de dezembro, 848 espa�os culturais brasileiros ofertam 2.650 eventos como semin�rios, exposi��es, oficinas, visitas mediadas, exibi��es de filmes, palestras, entre outras atividades, dentro do 13º Primavera dos Museus.
Em Minas Gerais, s�o v�rios espa�os culturais ofertando programa��es especiais (confira a lista pelo site do programa clicando aqui). Em Belo Horizonte, mostras, exposi��es e passeios guiados em lugares onde o paisagismo j� privilegia a primavera, ser�o ainda mais convidativos. H� programa��es no circuito da Pra�a da Liberdade, no Pal�cio da Liberdade, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Espa�o do Conhecimento UFMG, no Memorial Minas Gerais Vale e no MMGerdau - Museu das Minas e do Metal.
Na orla da Lagoa da Pampulha, se abrem para a esta��o das flores espa�os como a Casa do Baile (Centro de Refer�ncia de Arquitetura, Urbanismo e Design), o Museu Casa Kubitschek e o Museu de Arte da Pampulha (MAP).
Outros espa�os tamb�m aderiram, como a Casa Fiat de Cultura, Centro de Arte Popular, Centro de Mem�ria Minas T�nis Clube, Centro de Refer�ncia da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, Museu de Artes e Of�cios, Museu de Ci�ncias Naturais Puc Minas, Museu de Hist�ria Natural e Jardim Bot�nico da UFMG, Museu Hist�rico Ab�lio Barreto e o Museu Mineiro.
O programa Primavera dos Museus come�ou em 2007 reunindo 300 institui��es. Atualmente � realizado pelo Sistema Brasileiro de Museus, Instituto Brasileiro de Museus, Minist�rio da Cidadania e Governo federal.
SAIBA MAIS
A primavera come�a ap�s o inverno e antes do ver�o. No hemisf�rio sul, ocorre o florescimento de v�rias esp�cies de plantas, dependendo da regi�o, como a rosa, girassol, margaridinha, orqu�dea, jasmim, hort�nsia, helic�nia, alamanda, cl�via, g�rbera, hibisco, gaz�nia, jasmim-estrela, l�grima-de-cristo, boca-de-le�o, cris�ntemo, fr�sia, estef�nia, narciso, violeta, dedaleira, dama-da-noite.
O florescimento � o in�cio da �poca de reprodu��o de muitas esp�cies de �rvores e plantas.
A primavera ocorre no equin�cio de setembro (momento do ano em que o dia e a noite possuem a mesma dura��o, 12 horas cada). � um per�odo em que as temperaturas aumentam.
Desde a antiguidade o homem procurou determinar a passagem do tempo tendo como referencial os astros. Isso permitia sua sobreviv�ncia prevendo �pocas de plantio e colheita, por exemplo. "Os chineses foram os primeiros a observarem o c�u utilizando o m�todo cient�fico a mais de 3000 anos. J� os babil�nios e ass�rios, acreditavam que os deuses detinham poderes da chuva, colheita e at� da vida (Filho e Saraiva, 2004).
Estes povos j� dominavam a t�cnica da medida do tempo, inclusive a cria��o de calend�rios onde previam as melhores �pocas para plantio e colheita a partir das observa��es dos astros. A origem da palavra astronomia vem do grego e que significa “lei das estrelas”, � tamb�m considerada como uma ci�ncia que complementa �reas afins como a f�sica e a matem�tica.
Timocharis de Alexandria (cerca de 260 a.C), membro da Escola de Alexandria do s�culo III a.C., realizou a sua principal descoberta: a precess�o dos equin�cios. De acordo com (Barros-Pereira, 2011), Hiparco determinou o ano tropical, que � o intervalo de tempo em que Sol leva para retornar para o mesmo equin�cio ou solst�cio. A precess�o j� tinha sido medida pelo astr�nomo babil�nio Cidenas (Kidinnue), em 343 a.C., por�m Hiparco � considerado como seu descobridor, al�m disso calculou a discrep�ncia entre o ano sideral e a dura��o do ano tr�pico. Astronomicamente, os per�odos que marcam o in�cio das quatros esta��es do ano s�o denominados de solst�cios e equin�cios.
O termo solst�cio vem do latim (solstitium) e significa Sol inerte, n�o porque este astro deixa de manifestar-se e de ocultar-se, mas sim porque as mudan�as de altura sobre o horizonte ao meio-dia solar atingem o m�ximo ou m�nimo e variam de sentido neste dia. Neste momento, que � exatamente o solst�cio, essas altera��es s�o nulas, ou seja, o Sol deve “permanecer parado”.
Isso implica que ao longo de seis meses h� em qualquer lugar da Terra doze horas de luz solar a menos por dia, e no decorrer dos outros seis meses mais doze horas, logo, a dura��o do dia e da noite muda, gradativamente, dia por dia at� alcan�ar um m�ximo (ou um m�nimo), modificando assim o sentido da varia��o.
Desta forma, de maneira for�ada, haver� dois dias a cada ano em que a fra��o de horas do dia e da noite ser�o equivalente em qualquer ponto da Terra: s�o os equin�cios, do latim (aequinoctium), ou noite igual. Para Arato, quando o Sol se encontra localizado sobre o equador celeste, os dias se fazem iguais �s noites duas vezes por ano: ao in�cio do outono e da primavera.
