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Estado de Minas

F�rum de BH vai julgar seis casos de viol�ncia contra mulheres nesta semana

Julgamentos come�aram nesta segunda-feira e v�o at� sexta. Ser�o levados ao banco dos r�us homens que mataram ou tentaram matar companheiras e ex-companheiras nos �ltimos anos. Em um dos casos, at� os filhos da v�tima foram assassinados


postado em 25/11/2019 14:47 / atualizado em 25/11/2019 14:52

Somente na quinta não haverá julgamentos da campanha em BH(foto: Cecília Pederzoli/TJMG)
Somente na quinta n�o haver� julgamentos da campanha em BH (foto: Cec�lia Pederzoli/TJMG)


Seis casos de crimes cometidos contra mulheres ser�o julgados nesta semana nos Tribunais do J�ri de Belo Horizonte. As sess�es ser�o realizadas entre esta segunda-feira - quando � celebrado o Dia Internacional para a Elimina��o da Viol�ncia contra as Mulheres – e sexta, dia 29. Os casos foram selecionados com prioridade para a 15ª Semana da Justi�a pela Paz em Casa

O primeiro j�ri come�ou �s 9h desta segunda-feira, no 1º Tribunal. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, Marcelo de Castro Ricoy � acusado de tentar matar a ex-companheira a facadas em abril de 2016, quando ela sa�a para o trabalho. A den�ncia da conta que o crime foi cometido porque ele n�o aceitava o fim do relacionamento. 

Amanh�, ser� a vez de Wilian Domingos da Silva se sentar no banco dos r�us por tentar matar a ex-companheira por envenenamento na tarde do Natal de 2008. Uma sobrinha da v�tima avisou sobre o veneno, impedindo que o crime fosse consumado. No mesmo dia, �s 13h, o 1º Tribunal do J�ri vai realizar o julgamento de JCA, acusado de tentar matar a companheira a facadas em julho de 2016, apenas tr�s meses depois de ela dar a luz � filha do casal. Consta que a mulher era v�tima de agress�es constantes. 

Na quarta-feira, a partir das 8h30, a Justi�a mineira leva ao banco dos r�us Maur�cio Martins de Paula, acusado de matar a companheira em dezembro de 2009 durante uma discuss�o em que a v�tima reclamava das agress�es que sofria. A den�ncia contra ele foi recebida em setembro de 2010, mas ele estava foragido, tendo sido preso e respondido posteriormente ao processo ap�s 2012. Ele chegou a ser impronunciado, mas o TJMG atendeu a um recurso do Minist�rio P�blico e reformou a decis�o, determinando que ele seja julgado pelo Tribunal.

Na mesma manh�, J�lio C�sar Dornelas Felisberto, acusado de tentar matar a ex-esposa, tamb�m ser� julgado no 3º Tribunal do J�ri. Segundo a Justi�a, a den�ncia afirma que ele foi casado com a v�tima por cinco anos e, em 13 de julho deste ano, foi � casa dela e a atacou a facadas por se recusar a emprestar uma caixa de som para ele. 

Na tarde de quarta-feira, ser� julgado um homem identificado pelo TJMG apenas pelas iniciais N.R.L.A. Ele � acusado de tentar matar a ex-companheira com golpes de canivete em setembro do ano passado ap�s ela decidir terminar o relacionamento.

O �ltimo julgamento est� marcado para sexta-feira, presidido pela ju�za Soraya Brasileiro Teixeira, com a presen�a da ju�za Marixa Fabiana Rodrigues, Coordenadoria da Mulher em Situa��o de Viol�ncia Dom�stica e Familiar do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (COMSIV – TJMG). Marixa foi ju�za do caso Bruno. 

Na ocasi�o, ser� julgado Zaquel H�lio Antoniassi, acusado de matar a ex-companheira e os dois filhos dela, de 5 e 15 anos. O crime ocorreu em 21 de abril do ano passado no Bairro Pindorama, Regi�o Noroeste da capital. Zaquel esfaqueou a mulher ap�s uma discuss�o. O filho mais velho da v�tima tentou intervir e tamb�m foi ferido. J� a ca�ula foi morta porque acordou e presenciou os assassinatos. Em seguida, o homem ateou fogo nos corpos das v�timas. 

Quem Ama N�o Mata


Segundo o TJMG, para encerrar as atividades, ser� realizado o primeiro semin�rio Justi�a seja Feita, parceria entre o Tribunal e o movimento “Quem Ama N�o Mata”, que nasceu na d�cada de 1980 e chegou a inspirar uma miniss�rie na TV. “H� um ano, em novembro de 2018, o ato que marcou o in�cio do movimento em agosto de 1980, foi reeditado nas escadarias da Igreja S�o Jos�, centro de BH, e marcou o retorno do grupo Quem Ama N�o Mata, composto por mulheres que iniciaram o movimento naquela �poca, e que, devido ao aumento dos casos de viol�ncia nos �ltimos anos, decidiram reinaugurar o movimento”, informou o TJMG. Clique aqui para conferir a programa��o completa da 15ª Semana da Justi�a pela Paz em Casa. 


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