Agressor de mulher em bar na Alberto Cintra diz � pol�cia que se arrependeu

Dois suspeitos de agredir uma jovem de 21 anos no �ltimo domingo em um bar da Rua Alberto Cintra, no Bairro Uni�o, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, se apresentaram � Pol�cia Civil nessa ter�a-feira. Eles foram ouvidos e liberados. Segundo a institui��o, um deles se diz arrependido de ter agido com viol�ncia. 

Por meio de nota enviada na noite dessa ter�a-feira, a Pol�cia Civil informou que os homens compareceram espontaneamente na 4ª Delegacia de Pol�cia Civil Leste. “Segundo as vers�es dos homens, houve discuss�o no bar por causa do posicionamento de uma mesa num local pr�ximo aos envolvidos”, diz a nota. 

“Em depoimento, esclareceram alguns detalhes do ocorrido e relataram que est�o consternados com o que aconteceu. Al�m disso, o agressor que apareceu nas imagens divulgadas empurrando a v�tima e a agredindo com um soco, disse estar arrependido por suas a��es”, informou a Pol�cia Civil. 

Como n�o havia estado de flagrantes, os homens foram liberados. Os nomes deles n�o foram divulgados pela pol�cia. 

Os depoimentos ser�o enviados ao Juizado Especial Criminal para instruir os autos do procedimento instaurado para investigar o caso. A princ�pio, segundo a pol�cia, ambos ser�o investigados por les�o corporal leve. A Pol�cia Civil finaliza o comunicado dizendo que outros detalhes s� ser�o divulgados ap�s o t�rmino dos trabalhos. 

Em entrevista ao Estado de Minas ontem, a v�tima contou que estava � procura de um bar para se sentar na Rua Alberto Cintra. Depois de encontrar um local, ela solicitou ao gar�om que providenciasse uma mesa. Foi quando os rapazes que estavam ao lado se incomodaram com o pedido dela. “Eles n�o queriam deixar o gar�om colocar a mesa do lado deles, n�o sei bem se foi porque eles estavam sem mesa ou se eles n�o queriam que eu me sentasse l�”, relata.

Ela procurou o gerente e, enquanto conversava com ele, um rapaz entrou na discuss�o. Foi quando o agressor chegou acompanhado de um outro homem. Segundo a v�tima, o rapaz j� teria chegado gritando. “Falou que ia me matar e, no que eu respondi, ele me empurrou.”

“Eu desmaiei e, quando acordei, ele j� tinha fugido. Machuquei o pesco�o, o rosto, os bra�os, a mand�bula e a cabe�a. Fiquei bastante revoltada em ver a covardia. Tinha mais de 10 homens em volta, as pessoas tentavam me segurar, mas ningu�m segurava ele. Eu estava ca�da no ch�o, um agressor de um lado e o outro do outro e todo mundo olhando”, relembra, ainda abalada.