
A venda de cerol e/ou linha chilena ter� puni��o mais severa em Minas Gerais. Foi sancionada, nesta segunda-feira, a Lei 23.515, de 2019, que aumenta a multa para quem vende os materiais cortantes. Os reincidentes poder�o pagar mais de R$ 100 mil. A legisla��o entra em vigor um dia depois de mais uma morte. Um motociclista, de 25 anos, perdeu a vida, nesse domingo, depois de ter o pesco�o cortado por uma linha na MG-010, no Bairro Jaqueline, Regi�o Norte de BH.
O uso das linhas cortantes � proibido por lei estadual em Minas Gerais desde 2002. Uma lei federal de 1990 tamb�m define a venda ou exposi��o de linhas como o cerol como crime, prevendo multa e deten��o de dois a cinco anos.
A mudan�a da legisla��o foi proposta pelo deputado estadual Mauro Tramonte (Republicamos). Ele prev� multas mais severa. Agora, quem for flagrado vendendo linhas cortantes ter� que pagar multa de 1.000 Ufemgs (Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais), que totalizariam R$ 3.590. O valor pode ser aumentado em at� 50 vezes, o equivalente a R$ 179 mil, em casos de reincid�ncia.
Caso a linha apreendida estiver em poder de crian�a ou adolescente, seus pais ou respons�veis legais ser�o notificados pessoalmente da infra��o.
Morte na MG-010
Foi enterrado nesta segunda-feira, o corpo do motociclista Gustavo Queir�s Pena, de 25 anos. Ele morreu depois de ter o pesco�o atingido por uma linha chilena na MG-010, no Bairro Jaqueline, na Regi�o Norte de Belo Horizonte. A companheira dele, que estava na garupa, ficou ferida. O respons�vel pela linha cortante n�o foi encontrado.
Segundo a Pol�cia Militar (PM), pouco antes das 17h, o casal seguia em uma Honda CG 125 pela rodovia. Gustavo pilotava o ve�culo e, ao passar pelo km 14, teve o pesco�o cortado. A morte do rapaz foi confirmada por uma equipe m�dica do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu). Ele sofreu um corte profundo. J� a jovem que o acompanhava, que tem 26 anos, sofreu escoria��es e foi levada ao Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova.