
Em 19 de dezembro, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse que as passagens n�o seriam reajustadas. Isso depois de reuni�o tensa entre representantes da prefeitura e das concession�rias. Na oacasi�o, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que entrarua na Justi�a para conseguir reajuste de R$ 0,25, que elevaria a tarifa predominante para R$ 4,75. A entidade defende o acr�scimo de 5,5% argumentando que, sem esse aumento, ser� necess�rio demitir funcion�rios e reduzir o n�mero das viagens de �nibus.
Em 2017, n�o houve reajuste da tarifa de �nibus e, no ano passado, o aumento foi de 11%, o que elevou a passagem mais comum nos �nibus da cidade de R$ 4,05 para os atuais R$ 4,50.
A peti��o foi feita pelo Cons�rcio Dez, uma das empresas que operaram o transporte coletivo do munic�pio, em uma Tutela Antecipada Antecedente e tem como r�us o Munic�pio de Belo Horizonte e a BHTrans. No pedido, a empresa alega que o contrato assinado em 2008, com vig�ncia programada por 20 anos, prev� reajustes anuais com f�rmula param�trica fixada.
A empresa alega ainda que o munic�pio de Belo Horizonte, sem explicar os motivos e de forma ilegal, se recusou a homologar o reajuste. Ainda em seu pedido, o Cons�rcio Dez destacou que o n�o reajuste causar� danos �s empresas, sendo necess�rio a corre��o anual para que possa ter continuidade.
“Com efeito, consistindo tal revis�o um direito da concession�ria – o qual sequer � refutado pela municipalidade, bem como atestada a in�rcia injustificada do ente p�blico no tocante � efetiva��o do reajuste, remanesce demonstrada a probabilidade do direito defendido pelo autor”, destacou o juiz R�g�rio Santos Ara�jo Abreu, em sua decis�o.
O Estado de Minas mostrou no in�cio do m�s que um dos impasses na negocia��o era a falta de cobradores de �nibus em Belo Horizonte. Por lei, a presen�a de agentes de bordo � obrigat�ria na capital mineira. Os ve�culos s� podem circular sem trocador no hor�rio noturno, das 20h30 �s 5h59. A exce��o s�o as linhas do Move, que t�m ficado imunes � fiscaliza��o. Mas n�o � o que vem acontecendo. Os coletivos circulam livremente sem os agentes de bordo. Prova disso � o aumento das 60,9% nas multas aplicadas �s empresas pela aus�ncia do trocador. De janeiro a novembro, foram 14.980 infra��es, totalizando mais de R$ 10,3 milh�es em puni��o. No ano passado inteiro foram 9.306 multas.
Devido ao aumento das infra��es, em agosto, o prefeito Alexandre Kalil determinou a contrata��o imediata de 500 cobradores. A medida foi apresentada durante reuni�o com representantes dos cons�rcios. As empresas tinham at� setembro para repor os agentes de bordo.
O prefeito afirmou que o cumprimento da decis�o seria precondi��o para a libera��o de reajustes tarif�rios este ano. Mesmo depois do prazo, o Estado de Minas flagrou ve�culos circulando pela cidade sem trocadores em hor�rios em que a presen�a era obrigat�ria.
A assessoria de imprensa da PBH informou que a admisnitra��o municipal n�o foi notificada. PBH vai se posicionar posteriormente, mas deve recorrer.
�nibus Metropolitano
As tarifas do Sistema de Transporte Metropolitano de Belo Horizonte, incluindo o Move Metropolitano, ficaram mais caras deste domingo (29). Segundo resolu��o publicada no Di�rio Oficial, o reajuste m�dio foi de 4,46%. Com isso, o pre�o da passagem mais popular subiu de R$ 5,35 para R$ 5,60 em 232 linhas.
O menor bilhete, cobrado em 35 linhas, aumentou de R$ 3,60 para R$ 3,80. A maior tarifa, aplicada na linha que faz o trajeto Betim-Confis via Pampulha, foi de R$ 49,05 para R$ 51,25.