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Estado de Minas Fartura

Aprenda a fazer a simpatia da rom� em 6 de janeiro, Dia de Reis

Ritual de comer, jogar fora e guardar sementes em louvor a Gaspar, Belchior e Baltazar � tradi��o no Brasil e no exterior


06/01/2020 06:00 - atualizado 06/01/2020 07:29

Preço da romã no Dia de Reis tende a assustar até os consumidores mais devotos à tradição
Pre�o da rom� no Dia de Reis tende a assustar at� os consumidores mais devotos � tradi��o (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Cada um tem seu jeito particular de fazer a simpatia do Dia de Reis. Nesses tempos de crise, n�o custa nada apostar na sorte. Pelo ritual, a pessoa deve engolir tr�s caro�os, jogar o mesmo n�mero para tr�s e guardar o mesmo tanto na carteira. E ir repetindo a frase: “Gaspar, Belchior e Baltazar, que o dinheiro n�o venha me faltar”. H� ainda quem dobre a contagem, fazendo com seis sementes, numa refer�ncia ao dia 6, quando os Reis Magos visitaram o Menino Jesus. Al�m do dinheiro, pedidos de amor, sa�de, paz e tranquilidade.

 

O ciclo natalino se encerra hoje, Dia de Reis, com a chegada dos magos Gaspar, Belchior e Baltazar ao pres�pio onde nasceu o Menino Jesus. A data remete tamb�m � tradi��o da simpatia da rom�, que tem a melhor das inten��es: garantir dinheiro na carteira o ano inteiro e – por que n�o? – pedidos de amor, sa�de, paz e tranquilidade.

O t�cnico em mec�nica aposentado, Geraldo Palhares, de 78 anos, morador do Centro de Belo Horizonte, mant�m h� quase seis d�cadas um costume que considera altamente produtivo. Todo 6 de janeiro, consagrado aos Reis Magos, ele faz a simpatia da rom�, poderosa, segundo ele, para atrair dinheiro e n�o deixar o “dindim” faltar na carteira.

 

Geraldo Palhares mantém há quase 60 anos a tradição de pedir fartura aos três Reis Magos em 6 de janeiro
Geraldo Palhares mant�m h� quase 60 anos a tradi��o de pedir fartura aos tr�s Reis Magos em 6 de janeiro (foto: ED�SIO FERREIRA/EM/D.A PRESS)
“Aprendi a simpatia no Sul de Minas, quando tinha 20 anos, e nunca deixei de fazer. Garanto que n�o falta dinheiro”, revelou o aposentado com um sorriso, no Mercado Central de BH. “Andei por a�, vi algumas frutas t�o caras que falei com o vendedor: 'N�o quero um p�, n�o, meu senhor, s� uma rom�.'” Ele acabou comprando na banca Temporona, uma rom� vinda do interior mineiro, por R$ 10.

 

J� na Legumes Rocha, tamb�m no Mercado Central, estavam � venda neste domingo (5) rom�s importadas da Calif�rnia (EUA), ao pre�o de R$ 20 a unidade. “Vieram 30, mas s� temos seis agora”, contou a vendedora da banca, na manh� de domingo (5). H� 10 anos residente em BH, o italiano Alberto Picone disse que a simpatia � forte no seu pa�s, em especial na cidade natal, N�poles. “Conhe�o muita gente que faz, mas, eu, nunca”, comentou.


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