Cada um tem seu jeito particular de fazer a simpatia do Dia de Reis. Nesses tempos de crise, n�o custa nada apostar na sorte. Pelo ritual, a pessoa deve engolir tr�s caro�os, jogar o mesmo n�mero para tr�s e guardar o mesmo tanto na carteira. E ir repetindo a frase: “Gaspar, Belchior e Baltazar, que o dinheiro n�o venha me faltar”. H� ainda quem dobre a contagem, fazendo com seis sementes, numa refer�ncia ao dia 6, quando os Reis Magos visitaram o Menino Jesus. Al�m do dinheiro, pedidos de amor, sa�de, paz e tranquilidade.
O ciclo natalino se encerra hoje, Dia de Reis, com a chegada dos magos Gaspar, Belchior e Baltazar ao pres�pio onde nasceu o Menino Jesus. A data remete tamb�m � tradi��o da simpatia da rom�, que tem a melhor das inten��es: garantir dinheiro na carteira o ano inteiro e – por que n�o? – pedidos de amor, sa�de, paz e tranquilidade.
O t�cnico em mec�nica aposentado, Geraldo Palhares, de 78 anos, morador do Centro de Belo Horizonte, mant�m h� quase seis d�cadas um costume que considera altamente produtivo. Todo 6 de janeiro, consagrado aos Reis Magos, ele faz a simpatia da rom�, poderosa, segundo ele, para atrair dinheiro e n�o deixar o “dindim” faltar na carteira.

J� na Legumes Rocha, tamb�m no Mercado Central, estavam � venda neste domingo (5) rom�s importadas da Calif�rnia (EUA), ao pre�o de R$ 20 a unidade. “Vieram 30, mas s� temos seis agora”, contou a vendedora da banca, na manh� de domingo (5). H� 10 anos residente em BH, o italiano Alberto Picone disse que a simpatia � forte no seu pa�s, em especial na cidade natal, N�poles. “Conhe�o muita gente que faz, mas, eu, nunca”, comentou.