
"Meu filho est� muito abalado, est� melhor, mas ainda est� lidando com o que ocorreu. Temos dois advogados olhando esse caso, mas al�m de extinguir a ocorr�ncia por desacato queremos ampliar essa discuss�o para que ganhe a sociedade. N�o apenas individualizar a viol�ncia de um policial, mas de uma corpora��o. � uma situa��o de realidade", disse o psiquiatra.
O m�dico informou que ele e o filho s�o militantes dos direitos da popula��o em situa��o de rua e tamb�m da luat antimanicomial de Betim. Segundo ele, os dois v�m recebendo apoio de v�rias entidades de defesa dos direitos humanos e tamb�m da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A Pol�cia Militar informou que n�o cometeu excessos e que o engenheiro foi detido por desacato aos policiais que realziavam uma opera��o de escoamento (evacua��o do local ap�s o bloco) no circuito Pra�a da Esta��o e Pra�a 7. Pelos relatos da ocorr�ncia os policiais estavam conduzindo um homem que estava embriagado para fora da �rea da pra�a quando o casal chegou contrariando a a��o da pol�cia. No boletim consta que o casal disse que a PM "� opressora e que s� aborda pobres, incitanddo a popula��o contra os policiais" e insultando os militares. "A equipe foi abordar o casal e o conduzido n�o aceitou, desferindo chutes na perna do cabo e soco na dire��o a sua face, que desviou, mas acertou o pesco�o do cabo". Um outro cabo tomou a frente e, segundo a ocorr�ncia relata, "recebeu chutes na m�o e nas pernas, at� que os outros militares dominaram o autor que estava alterado e que continuou a garedir e em luta corporal, conseguiu levantar e fugir pela Rua Espirito Santo".
Um sargento perseguiu o suspeito por dois quarteir�es e quando o alcansou os dois tamb�m entraram em luta corporal, at� que mais militares chegaram e conseguiram dominar Daniel e o levar para o Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, onde ele e um cabo foram medicados. Posteriormente o engenheiro foi levado para a Central de Flagrantes da Pol�cia Civil.