
Na UFMG, seis alunos e dois professores do curso de direito foram afetados pelo v�rus. Na semana passada, alguns professores optaram por suspender as aulas para preservar a sa�de dos alunos e evitar a propaga��o da doen�a.
Eduarda Lima, de 20 anos, aluna do 7º per�odo, foi uma das estudantes infectadas pela caxumba. Ela afirmou que estudantes, professores e a dire��o da faculdade foram informados quanto ao risco de um poss�vel surto na unidade de ensino.
"Como eu informei todos da sala sobre a possibilidade de algu�m ter sido infectado durante o per�odo de incuba��o e essa pessoa poderia transmitir o v�rus livremente, n�s decidimos que seria melhor avisar os professores antes mesmo de qualquer manifesta��o da faculdade. Para, assim, evitarmos o cont�gio”, afirmou.
“Os professores foram bastante receptivos e concordaram com a necessidade de cancelarmos as aulas. Ainda mais em contexto de pandemia, em que n�o se sabe a gravidade que se enfrentaria por duas contamina��es ao mesmo tempo", completou a estudante.
O professor e m�dico infectologista da UFMG Dirceu Greco, alerta para o risco de o quadro se tornar mais grave caso n�o ocorram medidas preventivas.“Se a popula��o for muito afetada, o quadro evolui para uma epidemia e posteriormente para uma pandemia”, avaliou.
Sintomas
De acordo com o m�dico infectologista Dirceu Greco, os sintomas se espelham em uma infec��o gripal. “Os sintomas variam caso a caso. Em algumas pessoas eles se manifestam com menos intensidade, em outras, n�o. Os pacientes atingidos pela caxumba apresentam incha�o das gl�ndulas salivares, febre, dores no corpo, manchas vermelhas pr�ximo da boca, dor de cabe�a, perda de apetite e dor ao mastigar ou engolir”, detalhou.
*Estagi�rio sob surpervis�o do subeditor Eduardo Murta