
Para o presidente da Amoft, Felipe Correa Borba, a crise � a pior j� enfrentada pelo setor e n�o h� o que ser feito pela associa��o para ajudar os comerciantes a superar o per�odo em que est�o fechados.
“Infelizmente, n�o h� o que ser feito. O com�rcio de rua est� inativo e, com isso, quase todos os food trucks est�o parados. A principal fonte de renda � a participa��o em grandes eventos, que tamb�m est�o proibidos”, afirmou.
De acordo com Felipe, a solu��o encontrada por muitos vendedores est� sendo a ado��o ao sistema delivery, mas afirma que nem todos tem essa op��o como alternativa para se manterem.
“Todos do ramo est�o com muitas dificuldades. Alguns recorreram ao delivery, onde tamb�m estamos encontrando adversidades. Entre elas, as taxas muito altas cobradas pelos aplicativos, �reas de entrega propostas tamb�m, muitas vezes, n�o atingem o p�blico-alvo e, como todos recorreram ao delivery, existe um aumento exorbitante do n�mero de concorrentes”, explicou.
O empres�rio e propriet�rio da Cokombi, Glauber Campos, encontrou no clube de assinatura de seus produtos uma solu��o para amenizar os impactos da crise na em sua renda. Ele substituiu os pontos f�sicos de venda de �gua de coco na Avenida Bandeirantes, no Bairro Mangabeiras, e na Lagoa Seca, no Belvedere, ambos na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, por entrega a domic�lio.
“Estou tendo que me virar nos 30. Ficamos sem renda nenhuma. Para minha sorte, tenho um clube de assinatura onde o cliente paga um valor mensal e recebe semanalmente o produto em casa”, explicou.
“Outra coisa que est� me ajudando a manter parte da minha renda s�o as promo��es de combos de �gua de coco que fa�o. Mas, se eu n�o tivesse encontrado essa alternativa, teria entrado em fal�ncia, assim como muitos j� entraram”, conclui Campos.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a