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Estado de Minas COVID-19

COVID-19: food trucks de BH se reinventam para sobreviver

Associa��o Mineira de Food Trucks diz que 90% dos donos dos caminh�es de comida ou bebida tiveram renda comprometida com o isolamento social


postado em 20/04/2020 15:18 / atualizado em 20/04/2020 16:33

Food Trucks de BH estão tendo que se reinventar durante a pandemia da COVID-19(foto: Divulgação/ Cokombi)
Food Trucks de BH est�o tendo que se reinventar durante a pandemia da COVID-19 (foto: Divulga��o/ Cokombi)
Em meio � crise no setor de servi�os causada pela pandemia do novo coronav�rus (Sars-Cov-2), os estabelecimentos comerciais est�o tendo que se reinventar a cada dia permanecerem vivos no mercado. H�, no entanto, aqueles que dependem mais da presen�a ativa do p�blico nas ruas para sobreviver, como os food trucks. De acordo com a Associa��o Mineira de Food Trucks (Amoft), 90% dos donos dos caminh�es de comida ou bebida tiveram sua renda comprometida devido �s normas de isolamento social.

Para o presidente da Amoft, Felipe Correa Borba, a crise � a pior j� enfrentada pelo setor e n�o h� o que ser feito pela associa��o para ajudar os comerciantes a superar o per�odo em que est�o fechados. 

“Infelizmente, n�o h� o que ser feito. O com�rcio de rua est� inativo e, com isso, quase todos os food trucks est�o parados. A principal fonte de renda � a participa��o em grandes eventos, que tamb�m est�o proibidos”, afirmou.

De acordo com Felipe, a solu��o encontrada por muitos vendedores est� sendo a ado��o ao sistema delivery, mas afirma que nem todos tem essa op��o como alternativa para se manterem.

“Todos do ramo est�o com muitas dificuldades. Alguns recorreram ao delivery, onde tamb�m estamos encontrando adversidades. Entre elas, as taxas muito altas cobradas pelos aplicativos, �reas de entrega propostas tamb�m, muitas vezes, n�o atingem o p�blico-alvo e, como todos recorreram ao delivery, existe um aumento exorbitante do n�mero de concorrentes”, explicou.

O empres�rio e propriet�rio da Cokombi, Glauber Campos, encontrou no clube de assinatura de seus produtos uma solu��o para amenizar os impactos da crise na em sua renda. Ele substituiu os pontos f�sicos de venda de �gua de coco na Avenida Bandeirantes, no Bairro Mangabeiras, e na Lagoa Seca, no Belvedere, ambos na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, por entrega a domic�lio.

“Estou tendo que me virar nos 30. Ficamos sem renda nenhuma. Para minha sorte, tenho um clube de assinatura onde o cliente paga um valor mensal e recebe semanalmente o produto em casa”, explicou.

“Outra coisa que est� me ajudando a manter parte da minha renda s�o as promo��es de combos de �gua de coco que fa�o. Mas, se eu n�o tivesse encontrado essa alternativa, teria entrado em fal�ncia, assim como muitos j� entraram”, conclui Campos.
 
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a


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