
“H� pouca evid�ncia sobre a efic�cia da cloroquina para tratar a COVID-19. N�o � nenhuma droga milagrosa e provavelmente gera muito mais efeitos colaterais para o paciente que benef�cios. H� uma discuss�o interessante sobre o m�dico prescrever para o tratamento de paciente dele, mas acredito que isso j� era contemplado a despeito da necessidade de um protocolo espec�fico. Mas vamos estudar”, afirmou Dario Ramalho, subsecret�rio de Vigil�ncia em Sa�de de Minas, em entrevista coletiva no in�cio da tarde desta quinta-feira, na Cidade Administrativa.
A inten��o das autoridades sanit�rias mineiras � seguir apostando no isolamento social, nas ado��o de medidas de higiene e no uso de m�scara para barrar o avan�o da doen�a. Nem mesmo um leve aumento do n�mero de contaminados e de �bitos nas duas �ltimas semanas faz com que mudem de ideia.
“Dentro do que estamos fazendo, o acompanhamento da epidemia, observamos discreto aumento de casos e tamb�m de �bitos. Na nossa vis�o, dentro de nossas projet��es, ainda h� de se vir um pequeno pico. Ent�o, est� dentro da expectativa”, declarou o secret�rio estadual de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, que revela que a m�dia de mortes por dia subiu de 3,5 para 4,6 nos �ltimos 14 dias.
Testagem em massa fora dos planos
Justamente por estar diante de um quadro est�vel que o governo estadual pretende seguir com as a��es que vem sendo tomadas. Assim, passar a testar toda a popula��o segue fora de cogita��o, pelo menos a curto prazo.
“Minas Gerais tem se portado de maneira exemplar. E est� indo bem, n�o por fazer poucos testes. Os pacientes graves e �bitros est�o sendo investigados oportunamente. N�o conseguimos alcan�ar ainda � uma testagem ampla para casos leves, o que se deve ao contexto mundial de escassez de insumos. Mas temos uma boa mensura��o testando os casos graves, os �bitos, os profissionais de sa�de e de seguran�a. Nesse retrato do que a gente est� vendo l� fora, Minas est� se comportando realmente muito bem”, disse Dario Ramalho.
Para ele, testar assintom�ticos seria um “desperd�cio de recursos”. “N�o fomos pegos de surpresa, o isolamento social foi realizado muito precocemente. Isso � bom”, completou.
