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Estado de Minas BRUMADINHO

Rio Paraopeba tem metais pesados controlados, mas ainda h� viola��es

Rio Paraopeba teve alta incid�ncia de metais pesados desde o rompimento da Barragem da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho. Estiagem ajudou no controle


postado em 03/07/2020 14:31 / atualizado em 03/07/2020 14:39

Trecho em recuperação do Rio Paraopeba, em Brumadinho, onde a turbidez da água melhorou(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Trecho em recupera��o do Rio Paraopeba, em Brumadinho, onde a turbidez da �gua melhorou (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
A estiagem e os trabalhos de recupera��o trouxeram uma melhora da qualidade das �guas do Rio Paraopeba, segundo o Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam). Mas as concentra��es de mangan�s, ferro e alum�nio continuam acima dos limites. Por outro lado, os metais pesados, extremamente prejudiciais ao meio ambiente, e a turbidez, que � a quantidade de part�culas que deixam as �guas turvas, est�o satisfat�rios pela medi��o de maio.

O Igam dividiu o Rio Paraopeba em 10 trechos de monitoramento com coleta de amostras, desde a primeira parte atingida pelo rompimento da Barragem B1, da Mina C�rrego do Feij�o, operada pela Vale em Brumadinho, a Pomp�u, na Barragem de Retiro Baixo. Na �poca do rompimento e nos 60 dias ap�s a trag�dia que matou 270 pessoas e devastou o Rio Paraopeba, foram encontradas concentra��es muito elevadas de metais pesados nocivos � vida biol�gica, como chumbo, merc�rio, cobre, ars�nio, cromo, c�dmio e n�quel. Bem como ferro, alum�nio, mangan�s e alta turbidez.

Com a chegada da estiagem e o resultado dos trabalhos de recupera��o do manancial, as medi��es de maio do Igam apontaram taxas elevadas apenas de mangan�s, ferro e alum�nio. De acordo com o Igam, "esses resultados j� eram esperados em fun��o do per�odo de estiagem e, consequentemente, interrup��o das chuvas intensas do per�odo chuvoso; e diminui��o das vaz�es".

O gerente de meio f�sico da Vale, V�tor Pimenta, v� na melhora um sinal positivo. "Esses limites est�o progressivamente se reduzindo com o per�odo de estiagem. Isso � um indicador de que o rio pode ser recuperado e vamos continuar trabalhando para isso", disse.

Os �ndices de alum�nio dissolvido m�ximo tolerado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) � de 0,1 miligrama por litro (mg/l), mas sete pontos entre Brumadinho e Pompeu apresentaram essa viola��o, sendo os maiores, de 0,15 mg/l, em Betim, Par� de Minas e Pompeu. Nos demais quatro trechos as amostras ficaram abaixo.

Estruturas contém a força das enxurradas no Ribeirão Ferro-Carvão, afluente atingido do Paraopeba(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Estruturas cont�m a for�a das enxurradas no Ribeir�o Ferro-Carv�o, afluente atingido do Paraopeba (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
As concentra��es de mangan�s continuam altas, acima do limite, nos dez trechos entre Brumadinho e Pompeu, sendo M�rio Campos a concentra��o mais nociva, com 0,269 miligramas por litro, quando o permitido � 0,1 mg/l. Ap�s o rompimento esse n�vel chegou a 46,27 mg/l.

O ferro nas �guas tamb�m est� alto, em oito das dez medi��es, sendo o pior n�vel no trecho de S�o Joaquim de Bicas, onde tamb�m operam outras mineradoras e um sistema de transporte de min�rio por meio ferrovi�rio � beira do rio. Nesse local, a concentra��o que n�o deveria passar de 0,3 mg/l atingiu 0,705 mg/l.

A alta turbidz estava presente em oito medi��es de Brumadinho a Curvelo, se manteve em excesso em todos os 10 trechos de Brumadinho a Pompeu, em abril, mas em maio n�o ocorreu nenhuma viola��o.

A Vale informou que a recupera��o do rio Paraopeba � uma das prioridades. "A empresa implantou um conjunto de a��es que impediu novos carreamentos de sedimentos para o rio e contiveram os rejeitos. Mais de 14 bilh�es de litros de �gua cinco vezes mais limpa que o limite Conama j� foram devolvidas", afirma. A empresa afirma que monitora 465 quil�metros do curso d'�gua.


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