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Estado de Minas MAUS-TRATOS

Pitbull Sans�o, que teve as patas decepadas por fac�o, volta para casa

Quase 20 dias depois de ter as patas traseiras arrancadas por agressores, c�o volta para casa no s�bado (dia 25). Caso ganhou repercuss�o nas redes sociais


24/07/2020 16:04 - atualizado 24/07/2020 19:02

Sansão é acompanhado pelo tutor Nathan Braga na sessão de fisioterapia com a veterinária Brenda Costa Silva Fruk Guelf(foto: Gladyston Rodrigues/em/d.a press)
Sans�o � acompanhado pelo tutor Nathan Braga na sess�o de fisioterapia com a veterin�ria Brenda Costa Silva Fruk Guelf (foto: Gladyston Rodrigues/em/d.a press)

Sans�o, que est� com seu tutor e fam�lia desde filhote, volta para casa amanh� (dia 25), para a alegria de muitas pessoas que torciam pela sua recupera��o.

O c�o, de 2 anos, da ra�a pitbull, est� longe do lar, em Vespasiano, desde 6 de julho, quando foi v�tima de maus-tratos e teve as patas traseiras arrancadas por agressores com o uso de um fac�o.

Desde ent�o, Sans�o est� internado e recebendo os cuidados necess�rios no Hospital Veterin�rio Arnaldo. O tutor do animal, Nathan Braga, de 21 anos, conta que o quadro cl�nico do c�o � est�vel, e se diz grato pela ajuda m�dica recebida por Sans�o.

“Ele est� se recuperando e se readaptando muito bem. Sans�o � muito forte e estamos aprendendo muito com ele tamb�m, pois se mostrou um c�o guerreiro.

Sansão conquistou o carinho de todos na clínica(foto: Gladyston Rodrigues/em/d.a press)
Sans�o conquistou o carinho de todos na cl�nica (foto: Gladyston Rodrigues/em/d.a press)

E isso tudo n�o seria poss�vel se n�o fosse a J�lia, veterin�ria da Cl�nica Kit Kat, que prestou os primeiros socorros ao Sans�o. Se n�o fosse por ela, ele n�o estaria aqui, forte do jeito que est�.”

Braga destaca, ainda, a ansiedade em ter novamente a presen�a do pitbull em seu dia a dia, visto que, apesar das visitas di�rias, o tutor e sua fam�lia sentem falta da alegria do c�o. “J� tem mais de tr�s semanas que ele est� longe da gente. Estamos sentindo muita saudade, e estamos, tamb�m, muito ansiosos pela sua volta”, afirma.

O caso de Sans�o repercutiu nas redes sociais, ap�s postagem de Nathan em seu perfil no Instagram relatando o ocorrido, e mostrando o estado em que encontrou seu c�o. “Foi muito dif�cil encontr�-lo naquela situa��o, e foi muito emocionante tamb�m. Senti muita tristeza pelo que aconteceu, mas ele mostrou sua for�a, o que me alegrou. Foi uma mistura de sentimentos pela for�a e pela garra que ele tem, principalmente por ter passado por tudo isso, continuar lutando e mostrar que o amor sempre vence”, diz.

O apoio recebido nas redes sociais tamb�m foram importantes neste momento, segundo Braga. O tutor de Sans�o conta que, a princ�pio, o v�deo postado em seu perfil n�o tinha como objetivo pedir ajuda ou qualquer forma de contribui��o, mas sim de se tornar uma den�ncia. No entanto, a surpresa foi boa.

(foto: Gladyston Rodrigues/em/d.a press)
(foto: Gladyston Rodrigues/em/d.a press)

“Estamos recebendo muitas mensagens de carinho e apoio, e estamos muito felizes com isso. Sans�o recebeu muitos presentes tamb�m, como cama, petiscos e duas cadeirinhas de empresas que entraram em contato conosco, uma da Max Locomotion e outra da P�s de pets, que o ajudar�o na locomo��o. Ficamos muito felizes com isso. Tem tamb�m a fisioterapia, que tem sido muito boa para ele.”

Devido � repercuss�o do caso, Braga conta que um perfil foi criado, exclusivamente, para o Sans�o no Instagram (@todospor.sansao), no qual s�o feitas atualiza��es di�rias sobre o estado cl�nico do c�o e sua rotina, repleta de brincadeiras.

“Temos o intuito, tamb�m, de mostrar que ele n�o era um cachorro agressivo e nunca foi, o que n�o mudou ap�s o ocorrido. Ele continua d�cil, brincalh�o e bem confiante nas pessoas. O Sans�o sempre foi um cachorro superd�cil, brincalh�o e essa p�gina foi criada para mostrar como � o dia a dia dele e como � um cachorro muito saud�vel e tranquilo.”


OCORR�NCIA O c�o foi agredido e teve as patas decepadas em 6 de julho. Foi registrado boletim de ocorr�ncia junto a Pol�cia Militar de Minas Gerais, segundo relatos do tutor. O caso se deu dentro de uma propriedade privada, na MG-424, e foi encaminhado � Justi�a.

Braga declarou que demais medidas c�veis e criminais ser�o tomadas pela fam�lia, em conjunto com os advogados que se responsabilizar�o pela defesa do c�o. “Vamos tomar todas as provid�ncias para que isso n�o fique impune e n�o caia no esquecimento tamb�m.”

Ainda, em relato feito pelo tutor em suas redes sociais, Braga diz n�o ser essa a primeira vez que os acusados do crime fazem esse tipo de crueldade. H� pouco mais de um ano, Zeus, pai de Sans�o, teve a coluna partida ao meio com ataque desferido por fac�o.

Diferentemente do ocorrido recente, os maus-tratos sofridos por Zeus n�o foram em propriedade privada. No entanto, Braga refor�a que, em nenhum dos casos, os c�es ofereceram risco �s pessoas presentes nos locais em que se encontravam.

A Pol�cia Civil do estado informou que aguarda manifesta��o do Minist�rio P�blico para, se necess�rio, dar continuidade �s investiga��es.


CRIME No Brasil, qualquer a��o de maus-tratos direcionada a animais pode ser tipificada como crime, de acordo com o artigo 32, da Lei 9.605/98, que declara como pena deten��o de tr�s meses a um ano e multa para pr�ticas de abuso, maus-tratos, ferimento e mutila��o de animais silvestres, dom�sticos ou domesticados, nativos ou ex�ticos.

Ainda, segundo a Constitui��o Federal: “Incorre nas mesmas penas quem realiza experi�ncia dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins did�ticos ou cient�ficos, quando existirem recursos alternativos”. A pena � aumentada entre um ter�o e um sexto se ocorrer morte do animal.


SERVI�O

Denuncie!

Em caso de maus-tratos, denuncie pelos contatos oficiais:

Pol�cia Militar – 190

Corpo de Bombeiros – 193

Pol�cia Ambienta – (31) 2123-1614

Delegacia de Crimes contra Fauna BH – (31) 3207-2500

Den�ncia an�nima – 181


A divulga��o de fotos e v�deos em redes sociais, bem como o contato com o Minist�rio P�blico por meio do menu fale conosco, no site oficial da entidade, podem ser feitos como forma de den�ncia, tendo como base as legisla��es do Decreto Federal 24.645/1934, da Lei Federal 9.605/1998, art. 32 e da Lei Estadual 22.231/2016.
 

* Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


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