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Estado de Minas Ci�ncia

Miss�o salvar vidas: COVID-19 mobiliza pesquisadores do Brasil em busca de solu��es para a doen�a

Pelos trabalhos de diferentes equipes, exemplos do ex�rcito silencioso que combate o coronav�rus tendo como arma a ci�ncia


16/08/2020 06:00 - atualizado 16/08/2020 09:24

Pesquisadores e laboratórios mineiros se unem à corrida mundial em busca de estratégias para enfrentar o coronavírus(foto: Fred Bottrel/EM/D.A Press - 25/3/20)
Pesquisadores e laborat�rios mineiros se unem � corrida mundial em busca de estrat�gias para enfrentar o coronav�rus (foto: Fred Bottrel/EM/D.A Press - 25/3/20)

Enquanto milh�es de brasileiros acompanham com apreens�o o  avan�o dos n�meros da COVID-19, em laborat�rios de todo o mundo, um contingente de cientistas trabalha de forma incessante em busca de mecanismos para prevenir ou conter a doen�a.



Assim como em diversos pa�ses, em universidades e centros de estudos brasileiros, em meio a tubos de ensaio e algoritmos computacionais, professores e pesquisadores tentam desenvolver solu��es para enfrentar o novo coronav�rus e seus efeitos.

As frentes de atua��o s�o m�ltiplas: v�o desde a busca e os testes com vacinas e medicamentos, passam por sistemas de checagem da temperatura corporal e chegam � constru��o de equipamentos hospitalares para pacientes graves.

Em meio a um leque de investiga��es que se renova a cada dia, seja em novas frentes, seja em novos desafios, o Estado de Minas elegeu projetos que v�m sendo desenvolvidos no pa�s, como forma de homenagear esse ex�rcito silencioso de homens e mulheres que batalha na guerra contra um inimigo poderoso, mas invis�vel.

A seguir, detalhes de algumas dessas iniciativas, parte de um esfor�o global do qual pode surgir, em um laborat�rio de qualquer parte do planeta, a cura.  

 

Ant�doto no pr�prio corpo 

Angiotensina (1-7) no tratamento de pacientes com COVID-19

Coordenador: professor Robson Augusto Souza dos Santos

Institui��o: UFMG

 

O professor Robson Augusto Santos aposta em uma espécie de suplementação, com hormônio do próprio organismo humano, para combater a COVID-19(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 10/1/14)
O professor Robson Augusto Santos aposta em uma esp�cie de suplementa��o, com horm�nio do pr�prio organismo humano, para combater a COVID-19 (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press - 10/1/14)
Partindo da premissa de que combater o coronav�rus, uma vez instalado no organismo, � t�o importante quanto prevenir o cont�gio, uma das frentes de estudos em curso na Universidade Federal de Minas Gerais trabalha para desenvolver um tratamento alternativo para pacientes graves com quadro de COVID-19.

Os estudos s�o coordenados pelo professor Robson Augusto Souza dos Santos, do Laborat�rio de Hipertens�o do Instituto Nacional de Ci�ncia e Tecnologia em Nano-Biofarmac�utica (N-Biofar) da UFMG, tamb�m CEO da Angitec – startup de pesquisa e desenvolvimento.

A ideia � fazer uma esp�cie de reposi��o hormonal com a angiotensina (1-7), horm�nio produzido pelo corpo humano com efeito protetor, que proporciona diversos benef�cios ao organismo.

 

“Acreditamos que um dos efeitos do v�rus, se n�o for o principal, � a remo��o dessa enzima da membrana da c�lula, com isso, a redu��o da produ��o da angiotensina (1-7). O objetivo do nosso estudo � fazer algo como uma reposi��o hormonal da subst�ncia”, explica o pesquisador.

Segundo ele, a ideia � proporcionar um tipo de atalho, fornecendo o produto diretamente ao organismo. “A ideia b�sica � esta: fazer uma suplementa��o, tentar normalizar, na medida do poss�vel, a concentra��o desse pept�deo no corpo”, disse Robson.

 

As pesquisas est�o na primeira fase, na qual � checada a seguran�a do procedimento. Trinta pacientes volunt�rios, maiores de 18 anos, internados com insufici�ncia respirat�ria, com necessidade de ventila��o mec�nica e com previs�o de estada na UTI por mais de 48 horas, devem participar dessa etapa.

A pr�xima, a dois, atesta a efic�cia do medicamento. Est� prevista a participa��o de 100 pacientes, metade deles recebendo a subst�ncia ativa e a outra metade um placebo.

 

“Se obtivermos sucesso, vamos passar para a fase tr�s, em colabora��o com o pessoal da B�lgica, em hospitais de l�, da It�lia, dos Estados Unidos, Inglaterra e Espanha, que v�o se unir a n�s para fazer um estudo multic�ntrico, como � chamado. Outros hospitais do Brasil devem participar, mas por enquanto a pesquisa est� em Belo Horizonte, que � nossa prioridade. Somos pioneiros”, ressaltou o professor.

Na capital, a primeira fase est� sendo desenvolvida em parceria com os hospitais Mater Dei e Eduardo de Menezes, este �ltimo da Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

 

De acordo com o pesquisador, a angiotensina (1-7) pode reverter danos pulmonares deflagrados pela infec��o, al�m de combater complica��es cardiovasculares e neurol�gicas, entre outras.

Como o medicamento � feito a partir de uma subst�ncia produzida pelo pr�prio organismo, n�o foram apontados efeitos colaterais que ofere�am riscos � sa�de.

 

Tamb�m por se tratar de um pept�deo natural, caso o tratamento demonstre a efic�cia e seguran�a esperadas n�o haver� necessidade de registro na Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).

E � neste momento que entra em a��o a fase quatro da pesquisa: a entrada no mercado. Neste caso, a aten��o deve ser redobrada quanto � farmacovigil�ncia, uma vez que muitas pessoas devem usar o medicamento.

 

“Nessa fase � que costumam ocorrer problemas, pois a� s�o milh�es de pessoas usando. � o que pode acontecer tamb�m com a vacina: na fase quatro, pode surgir algum efeito colateral importante, como alergia, que acaba fazendo com que alguns medicamentos sejam retirados do mercado. � a fase de comercializa��o e de farmacovigil�ncia”, destacou o professor.

 

Alerta de zonas quentes

Software para triagem de pessoas por temperatura

Coordenador: professor Eduardo Pimenta

Institui��o: UFMG

Equipes de futebol já usam o mecanismo de medição de temperatura na medicina esportiva(foto: Instagram Sport Club do Recife/Reprodução da internet )
Equipes de futebol j� usam o mecanismo de medi��o de temperatura na medicina esportiva (foto: Instagram Sport Club do Recife/Reprodu��o da internet )
Em tempos de reabertura do com�rcio, � comum avistar funcion�rios de estabelecimentos munidos de term�metro digital para aferir a temperatura de clientes – afinal, a febre � um dos sintomas da COVID-19. Mas h� meios mais seguros de fazer a checagem. � onde entra a termografia.

Pensando nisso, o professor Eduardo Pimenta, do Departamento de Esportes da Escola de Educa��o F�sica, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, desenvolveu um software, que est� sendo disponibilizado gratuitamente, para que empresas usem na medi��o de calor.

 

Chamado de Safe, o dispositivo pode ser usado em empresas, aeroportos, escolas e hospitais, entre outros locais, com um termovisor acoplado ao software. A grande vantagem do m�todo � que o avaliador pode ficar distante at� tr�s metros da pessoa a ser observada.

 

Em menos de um segundo, o sensor capta a temperatura corporal e, se for o caso, emite um alerta para notificar os operadores do sistema. De acordo com Pimenta, diversas empresas j� contam com o aparelho, uma vez que ele � utilizado na manuten��o de equipamentos.

 

“A vantagem � que n�o preciso de um avaliador se aproximando com um term�metro, porque ele pode se contaminar e ser ponto de contamina��o de outros. A avalia��o acontece em menos de um segundo, por um medidor muito sens�vel. E o sistema tem um alerta vermelho, que permite mandar um aviso por e-mail caso detecte febre”, explica o especialista.

Ele destaca, por�m, que nem todo estado febril significa cont�gio pelo coronav�rus, mas defende que a identifica��o permite que cada pessoa seja tratada mais cedo.

 

O download do software pode ser feito pelo site da empresa Omni, especializada em solu��es tecnol�gicas para trabalhadores, sobretudo da �rea de esportes. Sessenta e quatro estabelecimentos j� usam o sistema, entre grandes empresas e times de futebol, como Atl�tico, Flamengo, Sport (foto) e Gr�mio.

 

“O corpo humano � uma grande fonte emissora de calor. Quando apresenta alguma patologia, alguma disfun��o, como uma les�o muscular ou um processo que vai derivar em les�o – o que ocorre muito com atletas de futebol –, o organismo come�a emitir uma quantidade maior de calor, e com isso conseguimos antecipar uma prov�vel les�o e medidas s�o tomadas”, concluiu Pimenta, explicando como a t�cnica tamb�m ajuda em outras frentes nos esportes de alto rendimento.

 

 

Neutralizador de v�rus 

Prot�tipo para inativar o coronav�rus no ar

Coordenador: professor Alexandre Le�o

Institui��o: UFMG

A guerra contra o coronav�rus �, na verdade, uma batalha perante um inimigo invis�vel, que pode estar em qualquer lugar. Com base nessa premissa, est� sendo desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais um prot�tipo que tem como objetivo diminuir a carga viral do ar, inativando o novo coronav�rus (Sars-CoV-2) e outros micro-organismos prejudiciais � sa�de, como �caros.

Os estudos s�o coordenados pelo professor Alexandre Le�o, do Departamento de Fotografia e Cinema da Escola de Belas Artes (EBA). 

 

Alexandre Leão, Gregory Kitten e Thalita Arantes com o protótipo, que será testado em hospitais (foto: Acervo Alexandre Leão/Divulgação)
Alexandre Le�o, Gregory Kitten e Thalita Arantes com o prot�tipo, que ser� testado em hospitais (foto: Acervo Alexandre Le�o/Divulga��o)
O sistema funciona captando o ar, que ent�o passa por dentro do aparelho. Na parte interna do equipamento – cujo prot�tipo � feito em madeira de m�dia densidade, papel-alum�nio e ventilador usado em computadores –, fica uma l�mpada ultravioleta (UV-C).

Ao entrar em contato com a luz ultravioleta, o micro-organismo � inativado, tornando-se incapaz de causar cont�gio.

 

“A ideia � que todo o ar que passe por esse sistema fique inativado. Raciocinando de forma l�gica, imagine que voc�, na sua casa, coloque o equipamento na parede. Ele tem capacidade de suc��o de 55 metros c�bicos (m³) por hora. Um quarto de 5x4 metros tem 60m³ de volume. Por�m, temos que imaginar que nem todo o ar do quarto vai passar pelo aparelho em uma hora. Por isso, ele precisa ficar ligado por mais tempo para desinfetar ambientes compat�veis com sua capacidade, por causa da movimenta��o interna do ar”, explica o professor.

Segundo ele, a ideia, portanto, � reduzir a carga viral nos ambientes em que for imposs�vel eliminar totalmente o micro-organismo.

 

A principal preocupa��o dos desenvolvedores do projeto � com a seguran�a, uma vez que a luz ultravioleta, caso entre em contato com algu�m por muito tempo, � capaz de prejudicar a vis�o e a pele.

Por isso, os pesquisadores fizeram exaustivos testes com o aparelho, que se mostrou eficiente. Com o dep�sito da patente do dispositivo, o objetivo agora � encontrar empresas no mercado nacional dispostas a produzi-lo em larga escala.

 

“O pre�o da l�mpada adequada para o projeto subiu 50%. Nosso equipamento est� avaliado abaixo de R$ 500, enquanto um importado custa R$ 1.500, por causa do d�lar. Com a patente, estamos buscando empresas no mercado nacional com interesse em fazer a produ��o em escala. O Centro de Tecnologia da UFMG est� agora buscando parceiros para produzir, respeitando os crit�rios t�cnicos”, disse o professor.

Al�m da busca de parcerias com a ind�stria, est� prevista a produ��o de cerca de 20 prot�tipos do equipamento para instala��o em hospitais. Isso permitir� avaliar a efici�ncia do sistema.

 

Tamb�m participam do projeto: J�natas Abrah�o (virologia – ICB/UFMG), Gregory Kitten (biomateriais/ICB), Rudolf Huebner (engenharia mec�nica/Escola de Engenharia), Thalita Arantes (biomedicina/Centro de Microscopia), Wagner Rodrigues (F�sica/ICEx) e Willi de Barros (conserva��o preventiva/EBA). A equipe � completada por Euler Santos, especialista em neg�cios da Funda��o de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), Est�v�o Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, e Luciana Mafra, m�dica do Hospital J�lia Kubitschek.

 

Um “pulm�o” brasileiro 

Prot�tipo de ventilador pulmonar mec�nico

Coordenador: professor Jurandir Nadal

Institui��o: UFRJ

 

Equipamento já passou pela fase de testes e deve começar a ser produzido em escala(foto: Coppe/UFRJ/Divulgação)
Equipamento j� passou pela fase de testes e deve come�ar a ser produzido em escala (foto: Coppe/UFRJ/Divulga��o)
Pesquisadores do Programa de Engenharia Biom�dica da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de P�s-Gradua��o e Pesquisa de Engenharia), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desenvolveram um prot�tipo de ventilador pulmonar mec�nico que deve ser produzido em larga escala.

O projeto, que teve in�cio em mar�o, passou por v�rios ajustes, at� ser testado em pacientes e ter o processo de registro iniciado na Anvisa. A produ��o do experimento est� sendo coordenada pelo professor Jurandir Nadal, chefe do Laborat�rio de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe.

 

“Em quest�o de dois meses, t�nhamos um ventilador pronto para teste. Come�amos em 13 de mar�o e em 20 de maio j� estava pronto. A� tivemos que testar. Primeiro no laborat�rio, com colaboradores do Inmetro, do Cepel (Centro de Pesquisas de Energia El�trica), numa empresa chamada Medcentro. Deu tudo certo”, explica o pesquisador.

A isso se seguiram duas semanas de testes em animais, exigidos pela Comiss�o Nacional de �tica e Pesquisa, antes de partir para testes em humanos.

“Testamos em cinco pacientes e tudo funcionou muito bem. Agora estamos com o ventilador no modo definitivo e fazendo os testes que s�o exigidos para registro na Anvisa”, resumiu Nadal.

 

O equipamento funciona acoplado a uma fonte de ar comprimido e outra de oxig�nio, com um sistema de chaveamento para fazer diferentes misturas, possibilitando maior ou menor concentra��o de oxig�nio, conforme a necessidade.

A press�o � regulada de acordo com a situa��o do paciente. O ventilador n�o deixa a press�o cair abaixo de um valor m�nimo para evitar que partes do pulm�o que absorvem o oxig�nio se colapsem, prevenindo les�es provocadas pela ventila��o artificial.

O ar expirado passa, ent�o, por um filtro especial que ret�m as got�culas de �gua com v�rus, mantendo a umidade do sistema respirat�rio.

 

O equipamento foi produzido para suprir a demanda de respiradores no Brasil. No entanto, como a situa��o hoje � considerada controlada, o produto ficar� como um legado no setor de aparelhos de sa�de. “Vai virar um produto completo, e a ideia � transferir isso para uma empresa nacional, para ter mais um produto no mercado”, explica o professor.

 

O projeto agora busca uma consultoria para o registro na Anvisa. “Temos at� meados de setembro para submeter � Anvisa, porque registros para a COVID-19 foram facilitados por um per�odo de 160 dias a partir de portaria de mar�o. Se n�o houver prorroga��o, vamos ter que fazer toda uma bateria de testes em laborat�rio e a� o processo pode atrasar mais quatro, seis meses. Espero que isso n�o aconte�a”, concluiu.

 

O que nos move


S�o milhares de c�rebros e muito conhecimento por tr�s da corrida cient�fica fundamental para a preserva��o de vidas e para minimizar os efeitos da pandemia no Brasil. Mas, por tr�s de toda a t�cnica, qual o sentimento dos coordenadores ao liderar estudos como esses? Com a palavra, a ci�ncia.

 

(foto: UFMG/Divulgação)
(foto: UFMG/Divulga��o)
 

"A gente espera poder contribuir para a humanidade. � o que todo cientista gostaria de criar: alguma coisa que possa contribuir para reduzir o sofrimento das pessoas. Para mim, � uma expectativa grande de a gente colaborar para, pelo menos antes da vacina, e para aqueles para os quais a vacina n�o fizer efeito. � uma alegria muito grande e uma honra ter uma perspectiva bem clara de amenizar o sofrimento das pessoas"

Robson Santos lidera os estudos da angiotensina (1-7) no tratamento de pacientes com COVID-19

 


(foto: Isabela Trindade/EEFFTO/Divulgação)
(foto: Isabela Trindade/EEFFTO/Divulga��o)
  

"Cem mil mortes pode ser que aconte�a por algum outro motivo, talvez cardiopatias. S� que a COVID-19 matou 100 mil no pa�s em tr�s, quatro meses. Ent�o, a ideia, primeiro, � preservar a sa�de de quem foi contaminado e impedir que essa pessoa contamine outra. O professor universit�rio das federais � moldado para ter essa vis�o social. A tecnologia tem que ter um prop�sito. O conhecimento n�o � meu, � da humanidade, como ensinou Max Planck, pai da termodin�mica"

Eduardo Pimenta, criador do software gratuito para triagem de pessoas por temperatura

 


(foto: Isabela Trindade/EEFFTO/Divulgação)
(foto: Isabela Trindade/EEFFTO/Divulga��o)
  

"N�s, como servidores p�blicos, membros da universidade, pesquisadores, professores, temos a vis�o social de unir recursos e profissionais. Um projeto desses n�o se faz com um �nico profissional, s�o v�rios pesquisadores para tentar colaborar com a sociedade. Ficamos muito felizes quando vemos o resultado acontecendo. Temos muitos resultados que n�o s�o bons, faz parte da pesquisa, mas n�o desanimamos"

Alexandre Le�o, um dos idealizadores do prot�tipo para inativar coronav�rus no ar

 


(foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
(foto: Arquivo pessoal/Divulga��o)
  

"� um trabalho multidisciplinar, e felizmente a Coppe tem 13 programas, ent�o, parte das respostas conseguimos obter com colegas da pr�pria institui��o. Mas ainda assim precisamos consultar especialistas da Unicamp, da USP, da Faculdade de Medicina... Precisamos da UTI do hospital para fazer testes, da Universidade Federal Rural para fazer os testes em animais... A experi�ncia com a ind�stria tamb�m foi muito gratificante"

Jurandir Nadal, professor da UFRJ e coordenador do projeto que idealiza o prot�tipo de ventilador pulmonar mec�nico

 


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