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Estado de Minas INTERIOR DE MINAS

Presos de Ipaba trabalham em horta e na 'F�brica da Alegria', produzindo brinquedos

A horta produz uma tonelada de hortali�a por m�s e beneficia o Banco de Alimentos de Ipaba. Na F�brica da Alegria s�o produzidos brinquedos de madeira para a crian�ada


25/08/2020 08:38 - atualizado 25/08/2020 09:26

Presos trabalhando na horta da penitenciária de Ipaba, no Vale do Aço. Eles colhem cerca de 1 tonelada de hortaliças por mês(foto: Divulgação/Sejusp/MG)
Presos trabalhando na horta da penitenci�ria de Ipaba, no Vale do A�o. Eles colhem cerca de 1 tonelada de hortali�as por m�s (foto: Divulga��o/Sejusp/MG)
A Penitenci�ria D�nio Moreira de Carvalho, em Ipaba, Vale do A�o, mant�m um setor de produ��o que tem beneficiado crian�as alunas de escolas da rede p�blica da cidade. Neste setor h� uma horta onde trabalham 12 presos, plantando, cuidando e colhendo hortali�as diversas. Na outra �rea de produ��o, 10 presos atuam em uma marcenaria, fabricando brinquedos de madeira, que s�o doados para creches. S�o pe�as que estimular a imagina��o, mem�ria, percep��o e habilidades motoras de dezenas de crian�as.
 
A produ��o da horta � significativa. Todas as semanas s�o colhidos cerca de 250 quilos de verduras e legumes, que s�o direcionados para doa��es por meio do Banco de Alimentos de Ipaba, que tem 424 fam�lias cadastradas. A horta produz couve, taioba, cebolinha, mandioca, ab�bora, milho, almeir�o, quiabo, feij�o e jil�. Em junho, de acordo com a dire��o da penitenci�ria, os presos colheram na horta da unidade, uma ab�bora medindo meio metro e pesando 17 quilos.    

Parte da produ��o da horta tamb�m j� foi doada para a Escola Municipal Padre Jo�o Geraldo Rodrigues, a Escola Estadual Gerson Gomes de Almeida, a Casa Acolher e a Associa��o de Apoio ao Adolescente, � Crian�a e ao Idoso, dentre outras institui��es. 

Brinquedos    
  
Antes do isolamento social e com a creche Mãe Jovelina em atividade, policiais penais entregaram brinquedos às crianças(foto: Divulgação/Creche Mãe Jovelina/Arquivo)
Antes do isolamento social e com a creche M�e Jovelina em atividade, policiais penais entregaram brinquedos �s crian�as (foto: Divulga��o/Creche M�e Jovelina/Arquivo)
A marcenaria do pres�dio, criada em 2018, recebeu um nome que contrasta com a realidade da unidade penal: F�brica da Alegria. Embora haja esse contraste com a realidade de quem cumpre uma pena em regime fechado, o nome � coerente com a miss�o da f�brica, que j� presenteou quase mil crian�as com brinquedos de madeira: pe�as de domin�, cachorros, tamboretes, rel�gio pedag�gico, tangram — quebra-cabe�a chin�s —, cavalinhos e blocos de encaixe. As crian�as brincam com esses brinquedos nas creches e agora, nesse per�odo de isolamento, por causa pandemia do novo coronav�rus, em casa.
 
Em dois anos de atividades, os brinquedos da F�brica da Alegria foram doados para creches, escolas e entidades assistenciais do munic�pio e da regi�o. A Creche M�e Jovelina � uma das institui��es cujas crian�as receberam os brinquedos confeccionados na penitenci�ria, no Dia das Crian�as de 2018 e de 2019. A presidente da creche, Maria L�cia Fontes, conta como foi a entrega, pelos policiais penais, dos cachorrinhos e cavalinhos de madeira. “As crian�as vibraram, foi uma tremenda festa. V�rias delas passaram a brincar no bairro com os presentes”, disse.
 
O maquin�rio da f�brica pertence ao Estado. A madeira e a tinta utilizadas na confec��o das pe�as s�o custeadas pela Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) e doa��es de parceiros para a unidade prisional.
 
Dedica��o
  
Na oficina de costura da penitenciária, os presos fabricam uniformes usados por eles no sistema prisional(foto: Divulgação/Sejusp/MG)
Na oficina de costura da penitenci�ria, os presos fabricam uniformes usados por eles no sistema prisional (foto: Divulga��o/Sejusp/MG)
O policial penal e gerente de produ��o da unidade prisional, Leandro Braga, avalia o trabalho social como uma importante ferramenta no processo de ressocializa��o dos detentos. “Gra�as �s atividades laborais e � conscientiza��o de sua import�ncia para o meio social, o indiv�duo privado de liberdade se sente valorizado ao colaborar com a comunidade. O benef�cio trazido pela produ��o dos alimentos e brinquedos ajuda a resgatar a dignidade destes homens”, disse.
 
A m�o de obra dos presos tamb�m � utilizada na melhoria e amplia��o das instala��es do pres�dio, na manuten��o de viaturas e na fabrica��o de uniformes. Na oficina de costura trabalham 15 presos, que fabricam cal�as e bermudas dos uniformes de detentos do sistema prisional.
 


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