
A Sociedade do Riso aderiu ao formato on-line para continuar com trabalho volunt�rio em asilo durante a pandemia. Dona Carmen Novais de Abreu, de 75 anos, soltou a voz ao ser contemplada por um volunt�rio com sua can��o preferida. Veja v�deo:
— Estado de Minas (@em_com) August 27, 2020
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O projeto aderiu ao formato on-line e tem realizado diversas a��es por meio de videochamadas e serenatas ao longo desse semestre.
Para Carmen Novais de Abreu, de 75 anos, h� cinco no asilo Dona Paula, as visitas presenciais eram sempre vistas com muito entusiasmo. “Traziam muito alegria pra n�s. Eu gostava muito de cantar com eles.”
Ela conta que, com o in�cio do per�odo de isolamento, sentiu saudade dos palha�os, e at� pediu para que viessem cantar uma de suas can��es favoritas. No lugar de uma visita, chegou o v�deo com o palha�o cantando “Carinhoso”, de Pixinguinha.
As imagens romperam a barreira do espa�o e pela tela fria do celular conseguiram tocar e aquecer o cora��o de Carmen. “� lindo, muito bonito, gostaria que se repetisse mais vezes. Eu senti muita emo��o, eu gosto muito da m�sica e o palha�o canta bonito demais”, disse Carmen.
As imagens romperam a barreira do espa�o e pela tela fria do celular conseguiram tocar e aquecer o cora��o de Carmen. “� lindo, muito bonito, gostaria que se repetisse mais vezes. Eu senti muita emo��o, eu gosto muito da m�sica e o palha�o canta bonito demais”, disse Carmen.

Atualmente cadeirante, ela manifestou toda sua disposi��o e entusiasmo ao pedir o envolvente ritmo nordestino. “Gosto de dan�ar rebolando na cadeira. Um forrozinho � bom demais”, brincou.
Paix�o por ajudar
� o reconhecimento e o carinho de idosos como Carmen que movem pessoas como Rodrigo Roble�o, palha�o, idealizador do projeto Sociedade do Riso, que aos 12 anos se apaixonou pelo teatro e teve o primeiro contato com o voluntariado.
O artista, que realiza treinamentos e ensina a arte da palha�aria para m�dicos volunt�rios e que cantou para Carmen, conta que a readapta��o do projeto para o meio virtual foi um grande desafio, mas o retorno conseguiu ser ainda mais surpreendente.
“� maravilhoso saber que de alguma maneira, agora mesmo, a gente ainda consegue contribuir para esse bem estar, para esse pequeno sorriso, essa alegria durante esses momentos t�o dif�ceis”.
O artista, que realiza treinamentos e ensina a arte da palha�aria para m�dicos volunt�rios e que cantou para Carmen, conta que a readapta��o do projeto para o meio virtual foi um grande desafio, mas o retorno conseguiu ser ainda mais surpreendente.
“� maravilhoso saber que de alguma maneira, agora mesmo, a gente ainda consegue contribuir para esse bem estar, para esse pequeno sorriso, essa alegria durante esses momentos t�o dif�ceis”.
Assim como Rodrigo, a m�dica cirurgi� Terezinha Val�ria que se dedica � �rea de cuidados paliativos e atua como palha�a volunt�ria no projeto, encarou a miss�o de continuar com as atividades por meio digital.
“A gente ficou imaginando o que poder�amos fazer porque a palha�aria tem uma grande dificuldade, ela � feita de encontros. N�s ficamos muito pr�ximos das pessoas, a presen�a � muito importante, o toque o encorajamento”, explicou Terezinha.
Ela conta que durante os treinamentos para a realiza��o das atividades on-line, foram surgindo ideias para enviar recados cheios de amorosidade e acalento aos idosos: “O trabalho volunt�rio na pandemia � poss�vel. Todo mundo pode fazer algo, enviar uma cartinha, ler poemas, enviar uma serenata, um desenho ou cantar. No trabalho volunt�rio tudo � um presente e tudo � poss�vel”.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina