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Estado de Minas Fraudes

Parentes de ju�zes eram alvos de quadrilha que aplicava golpes por aplicativos

Opera��o da Pol�cia Civil cumpriu mandados de busca e apreens�o em Minas e em Goi�s. Grupo criminoso � suspeito de comprar informa��es em sites de venda ilegal de dados. Preju�zo estimado � de R$ 500 mil


04/09/2020 13:14 - atualizado 04/09/2020 14:41

Em Montes Claros, foram apreendidos vários equipamentos eletrônicos em poder de suspeito(foto: Policia Civil MG/divulgação)
Em Montes Claros, foram apreendidos v�rios equipamentos eletr�nicos em poder de suspeito (foto: Policia Civil MG/divulga��o)
A Pol�cia Civil de Goi�s, com o apoio da Policia Civil de Minas Gerais do Minist�rio da Justi�a, realiza nesta sexta-feira (4) uma opera��o com o objetivo de combater um grupo criminoso suspeito de comprar informa��es em sites de venda ilegal de dados e us�-las para pedir dinheiro a parentes de v�timas por meio de aplicativo de mensagens.

 

De acordo com as investiga��es, o preju�zo causado pelo grupo chega a R$ 500 mil. Segundo a apura��o policial, os criminosos aplicavam golpes contra parentes de ju�zes, promotores, m�dicos e dentistas se passando por esses profissionais. Os golpes teriam sido aplicados contra pessoas de Goi�s e de outros 10 estados.  

 

Foram cumpridos na Opera��o Data Broker sete mandados de busca e apreens�o, dois deles em Montes Claros, no Norte de Minas; quatro em Goi�nia; e outro na Penitenci�ria Odenir Guimar�es, em Aparecida de Goi�nia (GO). 

 

Na cidade-polo do Norte de Minas, � investigado um homem, de 33 anos, que mora em uma casa alugada em um bairro de classe m�dia da cidade. Foram cumpridos mandados de busca e apreens�o na resid�ncia do suspeito e em um endere�o da fam�lia da mulher dele, informou fonte que atuou na opera��o.  

 

Em poder do homem, que informou ser "administrador", foram apreendidos diversos equipamentos eletr�nicos, que seriam usados para a pr�tica dos golpes. O material foi encaminhado para a an�lise e per�cia por parte da Policia Civil goiana. O suspeito de Montes Claros foi localizado pelo Servi�o de Intelig�ncia da Pol�cia Civil mineira, que mobilizou 10 dos seus integrantes na opera��o. 

 

Conforme as investiga��es, por meio da compra em sites de venda ilegal de dados, os criminosos acessavam os informa��es pessoais – como nome completo, CPF, telefone, n�mero de contas banc�rias e informa��es de parentes pr�ximos – de ju�zes, promotores, m�dicos e dentistas. Em seguida, os golpistas ligavam para os parentes dos profissionais, pedindo dinheiro.  

 

A delegada Sabrina Leles, titular da Delegacia Estadual de Repress�o a Crimes Cibern�ticos (DERCC), disse, em entrevista, que, ao conseguir os contatos das v�timas, inicialmente, mandavam mensagens amig�veis. Depois, pediam a transfer�ncia de dinheiro para as contas de terceiros. Segundo a delegada, algumas v�timas fizeram transfer�ncias de at� R$ 50 mil.


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