
Apesar da pandemia do novo coronav�rus, o j�ri popular aconteceu de maneira presencial no F�rum de Passos com a presen�a de sete jurados. O julgamento durou cerca de 10 horas. O juiz liberou a entrada de cinco familiares da v�tima e do r�u.
O corpo de Elaine Aparecida Barros foi encontrado envolvido em um len�ol, em um canavial na sa�da da cidade sentido a S�o Jo�o Batista do Gl�ria.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia, o corpo tinha sinais de viol�ncia e estava sem as roupas �ntimas. Na �poca, Gilberto disse para a pol�cia que havia deixado a esposa em um posto de sa�de e precisou voltar em casa para buscar a carteira de identidade, que Elaine havia esquecido. A v�tima ficou desaparecida por tr�s dias. Gilberto foi preso no dia 2 de mar�o e encaminhado ao pres�dio de Passos.

De acordo com a fam�lia, Elaine tamb�m era pastora da Igreja e eles ficaram juntos por seis anos. “At� ent�o, a gente n�o sabia do motivo desse crime. Pelo que foi falado no F�rum, ele matou a minha m�e por causa do relacionamento extraconjugal com outra mulher da Igreja, que era amiga da minha m�e. Como ele estava traindo ela com essa mulher e chegou a engravidar a amante, ele n�o poderia se separar pela lei da Igreja. Ent�o, o promotor entendeu que ele matando a minha m�e, ficaria vi�vo e livre do adult�rio. S� assim, ele continuaria na Igreja e com a amante gr�vida”, afirma.
Elaine deixa duas filhas. “O julgamento foi mais desgastante que o vel�rio. Foi terr�vel! No vel�rio, a gente sabia que n�o tinha mais volta. Mas no j�ri, a gente teve que ficar horas na frente dele e sabendo os detalhes de tudo”, lamenta Karen.