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Estado de Minas PRIS�O EM REGIME FECHADO

Pastor que matou esposa para se ver livre do adult�rio � condenado em Passos

Gilberto Adriano de Oliveira foi condenado a mais de 22 anos de pris�o; pastor responde pelos crimes de feminic�dio, oculta��o de cad�ver e fraude processual


25/09/2020 10:02 - atualizado 25/09/2020 10:24

Pastor decidiu matar esposa para se livrar do adultério(foto: Redes Sociais/reprodução )
Pastor decidiu matar esposa para se livrar do adult�rio (foto: Redes Sociais/reprodu��o )
Um pastor acusado de matar e ocultar o corpo da esposa foi condenado nesta sexta-feira (25) a 22 anos e seis meses de pris�o em regime fechado. O caso aconteceu em 2017 em Passos, no Sudoeste de Minas. Gilberto Adriano de Oliveira responde pelos crimes de feminic�dio, oculta��o de cad�ver e fraude processual.

 

Apesar da pandemia do novo coronav�rus, o j�ri popular aconteceu de maneira presencial no F�rum de Passos com a presen�a de sete jurados. O julgamento durou cerca de 10 horas. O juiz liberou a entrada de cinco familiares da v�tima e do r�u.

 

O corpo de Elaine Aparecida Barros foi encontrado envolvido em um len�ol, em um canavial na sa�da da cidade sentido a S�o Jo�o Batista do Gl�ria.

 

De acordo com o boletim de ocorr�ncia, o corpo tinha sinais de viol�ncia e estava sem as roupas �ntimas. Na �poca, Gilberto disse para a pol�cia que havia deixado a esposa em um posto de sa�de e precisou voltar em casa para buscar a carteira de identidade, que Elaine havia esquecido. A v�tima ficou desaparecida por tr�s dias. Gilberto foi preso no dia 2 de mar�o e encaminhado ao pres�dio de Passos.

 

Segundo a filha, a mãe foi morta com essa roupa(foto: Redes Sociais )
Segundo a filha, a m�e foi morta com essa roupa (foto: Redes Sociais )
Gilberto foi condenado pelos crimes de feminic�dio, oculta��o de cad�ver e fraude processual. “Uma pena que achei branda, pelo crime que cometeu. O que conforta � que ficou comprovado que ele foi o autor. Muita gente ainda tinha d�vidas. Ele tem uma l�bia muito boa. A fam�lia dele o defendia. At� ent�o, ele estava na condi��o de suspeito, mesmo com todas as provas”, diz Karen Cristina Barros, filha da v�tima.

 

De acordo com a fam�lia, Elaine tamb�m era pastora da Igreja e eles ficaram juntos por seis anos.  “At� ent�o, a gente n�o sabia do motivo desse crime. Pelo que foi falado no F�rum, ele matou a minha m�e por causa do relacionamento extraconjugal com outra mulher da Igreja, que era amiga da minha m�e. Como ele estava traindo ela com essa mulher e chegou a engravidar a amante, ele n�o poderia se separar pela lei da Igreja. Ent�o, o promotor entendeu que ele matando a minha m�e, ficaria vi�vo e livre do adult�rio. S� assim, ele continuaria na Igreja e com a amante gr�vida”, afirma.

 

Elaine deixa duas filhas. “O julgamento foi mais desgastante que o vel�rio. Foi terr�vel! No vel�rio, a gente sabia que n�o tinha mais volta. Mas no j�ri, a gente teve que ficar horas na frente dele e sabendo os detalhes de tudo”, lamenta Karen.

 


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