
Essas 11 microrregi�es fazem parte de duas macrorregi�es: Sudeste e Centro-Sul. Caso aprovadas pelas prefeituras, as orienta��es de migra��o de onda definidas pelo governo do estado passam a valer a partir deste s�bado (26).
O programa Minas Consciente prev� a progress�o ou a regress�o conforme os indicadores municipais de incid�ncia da COVID-19, capacidade de atendimento da rede p�blica de sa�de e velocidade de avan�o da doen�a. A inten��o do governo estadual, ao indicar a onda �s cidades, macro e microrregi�es � orientar a retomada segura das atividades econ�micas nos munic�pios.
Os piores resultados concentram-se nas microrregi�es de Juiz de Fora/Lima Duarte/Bicas e S�o Jo�o Nepomuceno – essa microrregi�o leva o nome desses quatro munic�pios – Muria�, Barbacena e S�o Jo�o del-Rei, que sa�ram da onda verde e foram para a amarela.
Na quarta-feira (23), o prefeito de Juiz de Fora, Ant�nio Almas alertou para a possibilidade da segunda onda de cont�gio na cidade, em virtude dos n�meros crescentes de casos confirmados e aumento de interna��es.
Mesmo com alta constante do n�mero de casos e o maior acumulado de ocorr�ncias – 3.230 casos nesta sexta-feira (25) – e mortes (122 �bitos) da Zona da Mata, atr�s apenas de Juiz de Fora, Muria� decidiu, nesta sexta, seguir apenas parte das determina��es do governo estadual quanto �s normas da onda amarela.
O funcionamento das atividades comerciais manteve-se liberado, bem como as reuni�es com at� 60 pessoas. O hor�rio do com�rcio tamb�m n�o foi restringido.
A �nica proibi��o foi a da disposi��o de mesas externas em bares, lanchonetes, restaurantes e cong�neres, al�m da ado��o da perman�ncia de um aluno a cada 10 metros quadrados em academias.
J� as microrregi�es de Al�m Para�ba e Carangola continuam na onda amarela.
Tamb�m n�o mudaram as microrregi�es de Conselheiro Lafaiete, Leopoldina/Cataguases e Santos Dumont. Essas tr�s �ltimas continuam na verde. As microrregi�es de Ub� e Congonhas progrediram da onda vermelha para a amarela.
N�meros em Ub�
O assessor t�cnico da Secretaria Municipal de Sa�de de Ub�, Kleber Peppe, afirma que a cidade esteve na onda vermelha por um problema no sistema do SUS F�cil, quando 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para COVID-19 migraram para o Sistema �nico de Sa�de (SUS) e sa�ram do sistema.
“Com isso nossa taxa de ocupa��o subiu e fomos para o n�vel vermelho, o que foi, rapidamente, corrigido pelo estado”, recorda.
Ele considera correta a flexibiliza��o: “Trabalhamos para evitar a transmiss�o o mais r�pido poss�vel. Aumentamos a aten��o prim�ria, com esse foco, de 60% para 80% dos profissionais empenhados. Impedir que as pessoas contaminadas voltem ao conv�vio, mas n�o � o isolamento geral muito restritivo que possibilita isso. Viemos de um tempo muito grande de reclus�o, e as pessoas estavam burlando as regras. � melhor flexibilizar para podermos colocar as normas de como as atividades podem voltar, paulatinamente e com cautela, a funcionar”, avalia.
Aumento na taxa de ocupa��o
A Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Superintend�ncia Regional de Sa�de de Juiz de Fora, afirma que, �ltima semana, foi identificado, na macrorregi�o Sudeste, aumento na taxa de ocupa��o de leitos UTI para as infec��es pelo novo coronav�rus.
Al�m disso, houve eleva��o no n�mero de contaminados, se comparado ao in�cio deste m�s. A SES refor�a que as medidas preventivas s�o os meios mais eficazes contra a avan�o da doen�a.
Segundo a Superintendente da Regional de Sa�de de Barbacena, microrregi�o-p�lo da macrorregi�o Centro-Sul, H�rica Vieira Santos, as orienta��es da popula��o devem ser adotadas independentemente de qual onda do Minas Consciente a macro ou micro se encontram.
“Esses movimentos de avan�o e retrocesso no programa s�o necess�rios e todos t�m ci�ncia dessa situa��o. Por isso, os munic�pios da macro Centro-Sul t�m seguido em conjunto, tentando se manter na onda amarela por maior tempo”, afirma.