
A Pol�cia Militar do Meio Ambiente interditou, no �ltimo domingo (27), em Bar�o de Cocais, uma empresa que, segundo a corpora��o, estava realizando extra��o de min�rio sem autoriza��o em um terreno localizado no Bairro Castro. A empresa respons�vel, Strong Terraplenagem e Agrimensura, alega que foi v�tima de erro por parte dos militares e que no local seria constru�da usina fotovoltaica (energia solar). A Strong diz ainda que vai recorrer � Justi�a para reverter o embargo.
O comandante do Meio Ambiente em Bar�o de Cocais, sargento Eduardo, disse que foi constatada a explora��o de cangas de min�rio de ferro sem licen�a ambiental. “A canga � um min�rio, podemos dizer de segunda linha. No momento da abordagem, quando chegamos � situa��o, n�o foi constatada a licen�a para essa atividade. Eles apresentaram uma certid�o de dispensa de licenciamento, mas n�o condiz com o que estava sendo realizado. A terraplenagem, como eles alegam, teria que apenas nivelar o local, n�o extrair nada.”
Ainda segundo o comandante, uma das infra��es foi “de lavra a c�u aberto, sem tratamento ou com tratamento a seco”. Foram quatro infra��es que geram um total de multas de R$ 111.348. Um caminh�o e duas retroescavadeiras foram apreendidas.
O s�cio propriet�rio e administrador da Strong Min�rios, Bruno de Oliveira Bicalho Pinheiro, conta que o projeto para o local seria a constru��o de usina de energia solar. “A usina seria de at� 5 Megawatts de pot�ncia e o contrato com a Cemig, de 25 anos. O projeto teve subs�dio do governo federal para a compra das placas voltaicas em uma �rea de 2.5 hectares”, alegou.
Pinheiro aponta que os militares cometeram um erro de an�lise e que apresentaram as documenta��es no momento da abordagem, mas que n�o foram ouvidos. “Est�vamos iniciando uma terraplenagem com todas as licen�as devidas. � uma propriedade privada que fizemos uma parceria, ali nem cabe extra��o mineral, � uma �rea de expans�o urbana. Demoramos cinco meses para fazer o projeto e tirar todas as licen�as”, explicou.
O propriet�rio citou a Resolu��o do Conama 307/2002, sobre material oriundo de terraplanagem. “Se tem rocha onde eu preciso construir a minha usina, eu vou retirar, l�gico. Eu vou retirar pedra, terra, eu vou retirar o que est� no caminho e vou dar destino em um bota-fora legalizado. N�o estamos fazendo nada fora dos padr�es. At� o momento s� abrimos a pra�a e come�amos a fazer a terraplanagem”, ressaltou Pinheiro que entrar� com a��o judicial para reverter o embargo e as multas.