T�nia Aparecida, de 59 anos, havia se mudado recentemente com o marido para o s�timo andar da ocupa��o (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Nove crian�as e nove adultos, moradores de um pr�dio inacabado ocupado de maneira irregular, localizado no Bairro Castelo, na Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte, precisaram ser encaminhados para os hospitais Odilon Behrens e Jo�o XXIII na manh� desta quarta-feira (4), devido � fuma�a inalada em um inc�ndio que come�ou no primeiro andar da estrutura. O estado de sa�de delas � est�vel.
Ao menos 26 moradores dos andares superiores precisaram de ajuda para evacuar o pr�dio. Parte da fia��o energizada ficou exposta e algumas pessoas tentaram descer por uma escada improvisada ao lado do edif�cio.
T�nia Aparecida, de 59 anos que se mudou recentemente com o marido para o s�timo andar da ocupa��o, contou � reportagem do jornal Estado de Minas que estava sozinha em casa no momento em que as chamas come�aram. “Eu n�o vi, estava dormindo no s�timo andar e acordei com a fuma�a. Estava custando a respirar eu e o cachorrinho”, relata.
Ver galeria . 21 FotosReportagem entrou no pr�dio ap�s rescaldo do inc�ndio
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press )
Segundo ela, quando acordou e notou o que estava acontecendo, percebeu a aproxima��o de um dos militares do Corpo de Bombeiros e pediu por socorro. “O bombeiro estava subindo para o oitavo andar. Eu gritei ele e dei a chave pelo buraco, ele abriu e me salvou”, relatou T�nia, que afirma que n�o pretende mais ficar no local.
De acordo com o capit�o Ranier Costa o fogo teria come�ado em mat�rias recicl�veis acumulados pelos moradores do local. “Os moradores desse pr�dio como � uma invas�o, acumulam muito material recicl�vel, papel�o, tudo que eles encontram eles trazem ali para baixo e v�o acumulando. O fogo iniciou-se nesse material e passou para o primeiro e o segundo andar”, explicou.
Ap�s finalizar o combate �s chamas, o rescaldo durou cerca de tr�s horas. O im�vel foi interditado. “N�s vamos fazer a interdi��o desse pr�dio porque � um local inseguro para a habita��o. Ent�o a ideia � interditar para que as pessoas n�o entrem novamente para n�o serem alvos de inc�ndios novamente”.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.