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Estado de Minas COVID-19

"� preocupante. O v�rus espera por esse relaxamento das pessoas", alerta infectologista sobre transmiss�o da COVID-19 em BH

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estev�o Urbano, diz que � preciso "agir" antes que os indicadores cheguem no vermelho


17/11/2020 10:00 - atualizado 17/11/2020 11:19

(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)

Nos �ltimos dias, os indicadores da COVID-19 colocam os belo-horizontinos diante da responsabilidade de barrar o avan�o na transmiss�o da doen�a na capital. Os indicadores ainda n�o est�o no vermelho, n�vel de alerta m�ximo, mas o ind�ce de transmiss�o apresenta aumento. O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estev�o Urbano, faz um alerta. 
 
"� preocupante. Esper�vamos sim um aumento, mas n�o podemos aceitar um aumento que passe do limite. Isso tudo � por causa das flexibiliza��es, dos feriados e da falsa sensa��o de seguran�a que muitas pessoas t�m hoje, exatamente pelo fato de os n�meros terem baixado em determinado momento", afirma.
 
Os indicadores apontam 1,13 no n�mero m�dio de transmiss�o por infectado e est� no amarelo. A ocupa��o de leitos das unidades de tramento intensivo (UTI) COVID-19 est� em 31,8% e a de leitos de enfermaria COVID-19 est� em 29,8%, de acordo com o boletim epidemiol�gico da Secretaria Municipal de Sa�de divulgado nesta segunda-feira, 16 novembro. Belo Horizonte totaliza 51.194 caos e 1.566 mortes.
 
O infectologista lembra que a flexibiliza��o d� "a sensa��o de que est� tudo bem', mas a pandemia ainda n�o foi controlada.  As pessoas est�o muito tranquilas, mas ele aponta para um efeito colateral da reabertura. "� o relaxamento nas medidas sanit�rias, sa�das exageradas, uso de m�scara de forma inadequada, e as aglomera��es, principalmente por jovens em bares e festas", completa.
 
No entanto, a falta de cuidado pode resultar em aumento no n�mero de casos e mortes. "O v�rus espera esse momento de relaxamento das pessoas. Est� � espreita e a mortalidade dos casos que v�o para CTI continua alta, o tratamento n�o teve grande evolu��o".
 
O especialista defende que as pessoas precisam se consicientizar e remobilizar para as medidas de preven��o at� que chegue a vacina. "Tentarmos fazer travessia at� a vacina. Estamos muito mais pr�ximo desde o in�cio da pandemia"

De acordo com o epidemiologista, � preciso evitar  que os indicadores cheguem � zona vermelha, principalmente a taxa de transmiss�o e os indicadores de satura��o hospitalar. A taxa de transmiss�o est� no amarelo e de satura��o de leitos no verde.

"N�o podemos deixar tudo chegar no vermelho para depois pensar que est� ruim e que tem que fazer algo diferente. Agir agora para evitar que isso aconte�a. A principal a��o � as pessoas n�o relaxarem, se conscientizarem do risco que ainda existe"



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