
O primeiro passo dos policiais da 2ª Delegacia Especializada em Investiga��o e Repress�o ao Furto e Roubo, do Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri), foi identificar uma quadrilha especializada em furtar resid�ncias de imigrantes chineses, em v�rios estados do pa�s.
As investiga��es tiveram in�cio em junho �ltimo, quando furtaram um apartamento no Bairro Santa Cruz, Regi�o Nordeste da capital. No apartamento, morava um homem de origem oriental, comerciante em shopping popular da Regi�o Central de Belo Horizonte. Os suspeitos furtaram rel�gios, j�ias, semij�ias, um pequeno cofre e cerca de R$ 130 mil em dinheiro.
As investiga��es levaram os policiais a identificar quatro homens pertencentes ao grupo e todos residentes em S�o Paulo. O "modus operandi" deles consiste em chegar ao pr�dio onde reside a v�tima, e se passarem por parentes para conseguir entrar no pr�dio. Em seguida, arrombam a porta do apartamento e furtam todos os bens que encontram.
Uma vez identificados os ladr�es, foram solicitadas, � Justi�a, pris�es preventivas contra os suspeitos. Em 25 de setembro, uma equipe da 2ª Delegacia Especializada em Investiga��o e Repress�o ao Furto e Roubo foi at� S�o Paulo, onde prendeu um dos investigados, de 23 anos. J� em 18 de novembro, outros dois integrantes do grupo foram presos pela Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF). O quarto suspeito permanece foragido.
Informalidade
Segundo o delegado Gustavo Barletta, “geralmente os chineses que residem no pa�s est�o na informalidade, n�o costumam retirar documenta��o brasileira, n�o conseguindo guardar dinheiro em bancos. Essa situa��o faz com que, geralmente, tenham uma quantia significativa de dinheiro em casa e, quando acometidos por algum crime, n�o queiram comunicar o fato � pol�cia. Essas particularidades dos imigrantes incentivam a quadrilha a praticar o crime em todo o pa�s.”
Descobriu-se que a organiza��o criminosa investigada � composta por, pelo menos, 40 integrantes. Al�m de Minas Gerais, o grupo j� agiu em S�o Paulo, Cear�, Pernambuco, Santa Catarina e Distrito Federal. Um dos investigados j� havia sido preso em flagrante delito pelo Depatri, em 2018, logo ap�s um furto cometido em um apartamento, tamb�m de um comerciante oriental de shopping popular de Belo Horizonte.