
Os lotes vendidos ilegalmente est�o localizados no Bairro Jardim Vit�ria, no meio do Parque Ecol�gico e Cultural Vit�ria, que abriga uma mata preservada. Segundo o delegado Eduardo Vieira, que comandou as investiga��es, estas foram motivadas pela den�ncia feita pela PBH, na metade do ano.
Logo no in�cio da apura��o, segundo o delegado, percebeu-se que o esquema era orquestrado e que havia uma associa��o criminosa por tr�s do esquema. “Utilizamos drones, que permitiram fazer um mapeamento da �rea, assim como delimita��o dos terrenos e quais tinham sido vendidos, pois haviam constru��es no local”, diz o delegado.
Ele explicou, que cada lote media 15m de largura por 10m de comprimento. No total, foram vendidos 10 lotes. “Cada um era vendido a R$ 5 mil. A pessoa que adquiriu o lote, na verdade a v�tima, s� ficava sabendo que tinha sido enganado quando a fiscaliza��o da prefeitura batia � sua porta. Era na vistoria da PBH que o golpe se mostrava. As v�timas n�o tinha conhecimento de que se tratava de uma invas�o.”
O modo de agir da quadrilha consistia em conseguir testas de ferro para se passarem por vendedores e assim, conseguir as v�timas, ou seja, os compradores, segundo o delegado. T�o logo o neg�cio era conclu�do, o dinheiro era repartido, mas apenas uma pequena parte ficava com esse testa de ferro. Os cabe�as da quadrilha levavam a maior parte.
Segundo o delegado, existem suspeitas de que o golpe tenha sido praticado em outras �reas, no pr�prio Jardim Vit�ria, por isso, as investiga��es continua. Tamb�m, a expectativa � da pris�o de todos os integrantes do bando. Quanto aos compradores de lotes, no caso v�timas, o delegado Eduardo explica que esse caso est� a cargo da PBH.