
Um avi�o H�cules-130, da For�a A�rea Brasileira (FAB), decolou na tarde desta segunda-feira (7/12), do Aeroporto da Pampulha levando os corpos de 14 v�timas do acidente de �nibus ocorrido na sexta-feira (4/12) na BR-381, pr�ximo a Jo�o Monlevade, Regi�o Central do estado. Uma hora depois, um jato C-99, tamb�m da FAB, partiu em dire��o a Macei�, capital de Alagoas, conduzindo 24 parentes e v�timas com ferimentos que tiveram alta.
Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, outras sete v�timas permancem internadas, quatro no Hospital Santa Margarida de Monlevade e tr�s em Belo Horizonte, nos hospitais Jo�o XXIII e Jo�o Paulo II.
Outras duas pessoas, uma v�tima e um acompanhante, n�o conseguiram chegar a tempo do embarque. Elas vinham de Monlevade, mas o carro cedido pela prefeitura da cidade apresentou problemas mec�nicos. Segundo o major da Pol�cia Militar, Villas Boas, elas seguir�o para o estado nordestino em voo comercial com passagens oferecidas pelo governo de Minas.
Os n�meros oficiais sobre o acidente, segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Osvaldo de Souza Marques, � de que 48 passageiros seguiam da capital de Alagoas para S�o Paulo, quando aconteceu o acidente. "Esses n�meros oscilaram, porque havia crian�as de colo que n�o foram contabilizadas", explicou o oficial.

De imediato, foram enviados 40 militares e 10 ve�culos, al�m de dua aeronaves de socorro, com equipes do Samu de Belo Horizonte, para suporte avan�ado das v�timas. Ao chegarem ao local, v�rios feridos j� haviam sido transportadas para hospitais da cidade por bombeiros civis e volunt�rios. " O tempo de transporte para v�timas graves � importante e pode fazer a diferen�a entre a vida e a morte", explicou.
Mobiliza��o em cinco estados para identificar mortos e feridos
Tatiana Telles Koeler Matos, chefe da Divis�o de Medicina Legal no interior, da Pol�cia Civil de Minas, contou que assim que houve a comunica��o do acidente, foi deslocado um apoio a�reo com dois m�dicos legistas para levantar o n�mero de v�timas e organizar a estrutura de atendimento. De pronto decidiram transladar os corpos a Belo Horizonte para melhor atender aos familiares, disponibilizando assistentes sociais e psic�logos. Os corpos foram trazidos para a capital em tr�s rabec�es.
O Sesc cedeu acomoda��es aos familiares e o Restraurante Popular de BH se encarregou de ceder as refei��es. O Poder Judici�rio instalou um cart�rio no IML para evitar o deslocamento dos familares e um �nibus da Pol�cia Civil ficou � disposi��o para o transporte.
As pol�cias civis de quatro estados foram acionadas (S�o Paulo, Alagoas, Bahia e Santa Catarina) para que encaminhassem fichas datilosc�picas, facilitando a identifica��o da v�timas e a Pol�cia Civil de S�o Paulo enviou dois rabec�es para translado dos corpos �quele estado, conforme op��o dos familiares.
Dezesseis pessoas, entre v�timas e testemunhas, j� foram ouvidas e as investiga��es est�o em curso, assim como as per�cias complementares, informou a chefe da PC.
O motorista Luiz Viana de Lima, que dirigia o �nibus, se apresentou � Delegacia da Pol�cia Civil na tarde desta segunda-feira . O homem estava desaparecido desde o acidente.
O �nibus da empresa Localima caiu do viaduto conhecido como Ponte Torta, que fica no km 350 da rodovia. "O motorista do �nibus chegou h� pouco � delegacia e ser� ouvido em instantes. O conte�do dos depoimentos n�o ser� divulgado em atendimento ao disposto na Lei de Abuso de Autoridade", informou a Pol�cia Civil por meio de nota. (Com informa��es de Cec�lia Emiliana e Larissa Ricci)