
De acordo com proposta, a circula��o em �reas p�blicas das carro�as conduzidas por animais ficaria proibida dentro de prazo de quatro a cinco anos. Os carroceiros seriam cadastrados pela PBH e engajados em outros trabalhos.
Os carroceiros chegaram � sede da PBH �s 11h30 e, at� as 13h40, n�o conseguiram agendar uma conversa com o perfeito. O presidente da associa��o dos carroceiros, Sebasti�o �lves de Lima, queixou-se de uma falta de resposta e apelou para a compaix�o de Kalil para com esses trabalhadores que ficar�o sem sustento com o veto ao uso de animais na tra��o das carro�as.
"Gostaria de clamar ao prefeito para nos atender e dar uma solu��o vetando o projeto de lei. O que vai ser feito de n�s? O prefeito que governa para todos vai se compadecer de nossas fam�lias", argumentou.
Sebasti�o afirmou que os cavalos, que fazem a tra��o das carro�as, n�o sofrem maus-tratos. Ele afirma que ocorre a situa��o contr�ria, que h� uma rela��o de cuidado, que decorre da aproxima��o entre os carroceiros e os animais. Essa pr�tica de uso dos animais integra, como ele destaca, � cultura de grupos tradicionais, como quilombolas, ciganos e ind�genas. "Falarem de maus-tratos foi a maneira que encontraram para falarem mal de nossas pr�ticas".
Sebasti�o afirma que, caso a lei n�o seja sancionada, a categoria est� disposta a passar por processos de fiscaliza��o dos cuidados tomados com os animais.
De origem cigana, ele lembra que trabalha como carroceiro h� 49 anos. O contato com os animais teve in�cio nos acampamentos ciganos, quando ainda era crian�a. "� o carroceiro que cuida desses animais. Muitas vezes, deixa de tirar para ele pr�prio para comprar rem�dio, farelo e ra��o para os animais".
Esta mat�ria est� em atualiza��o.