Socorrista com fobia de agulha que viralizou em v�deo sendo vacinado contra COVID-19, fala sobre supera��o e faz apelo para popula��o se vacinar quando puder.
— Estado de Minas (@em_com) January 24, 2021
Rodrigo Jos� dos Santos trabalha no Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), de Itumbiara (GO), h� 13 anos. pic.twitter.com/rJm52Jv4VI
Ele chega a desmaiar quando a vacina � aplicada, mas retoma os sentidos logo em seguida.
No v�deo, Rodrigo aparece apreensivo e pede paci�ncia das enfermeiras para aplicar a vacina. Seu colega socorrista est� do lado e precisa segur�-lo. Rodrigo, que trabalha no Samu h� 13 anos, conta de onde veio sua inspira��o. “Minha vis�o de socorrista � referente � minha m�e, que atuou por muito tempo nesta �rea e eu acho muito bonito. Ent�o eu me dediquei e decidi seguir os passos dela”, relembrou.
Quanto � fobia de agulha, ele diz que vem desde a inf�ncia, com sete anos de idade. “Eu tenho p�nico de agulha e nunca consegui superar. Por isso eu n�o costumo tomar medica��o em p�blico, os colegas que me conhecem sabem desse p�nico e por isso sempre procuro um lugar reservado”, disse.
Por�m, este medo desaparece na rotina da profiss�o. “Para fazer medica��o em outras pessoas com a agulha, eu acho muito mais f�cil e n�o vejo dificuldade em nada”, explica. Agora, que Rodrigo tamb�m tem a gradua��o de enfermagem no curr�culo, ele conta que o �nico problema foi durante a faculdade. “Quando os colegas tinham que fazer medica��o em outros e essa parte pra mim foi mais dif�cil e eu n�o deixava, a� eu tinha este entendimento com os professores”, afirmou.
Em rela��o � vacina de COVID-19, ele disse que apesar de se sentir desconfort�vel pela fobia de agulha, se sentiu bem ao receber o medicamento. “Como somos linha de frente, temos que nos preservar ao m�ximo. At� agora n�o me deu nenhum efeito colateral, trabalhei normalmente no dia seguinte. N�o fiquei tonto, n�o me deu vontade de vomitar e nem dor no bra�o eu tive”, ressalta.
O socorrista tamb�m destacou a import�ncia de se confiar na ci�ncia e pede para a popula��o se vacinar, como ele. “Eu acho importante tomar, a gente tem que olhar os estudos cient�ficos, n�o olhar o que o vizinho t� falando ou o Whatsapp e o Facebook”, afirma.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira