(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PANDEMIA

Socorrista que superou fobia pede para todos se vacinarem contra COVID-19

Um v�deo de Rodrigo Jos� dos Santos, de 38 anos, viralizou nas redes sociais; ele aparece tomando a vacina em Itumbiara, no interior de Goi�s


24/01/2021 15:58 - atualizado 24/01/2021 16:37

Um v�deo do socorrista do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), Rodrigo Jos� dos Santos, de 38 anos, tomando a vacina da COVID-19, viralizou nas redes sociais. Isso porque ele tem fobia de agulha e desmaiou ao receber o imunizante em Itumbiara, interior de Goi�s.

No v�deo, Rodrigo aparece apreensivo e pede paci�ncia das enfermeiras para aplicar a vacina. Seu colega socorrista est� do lado e precisa segur�-lo. Ele chega a desmaiar quando a vacina � aplicada, mas retoma os sentidos logo em seguida.


Rodrigo, que trabalha no Samu h� 13 anos, conta de onde veio sua inspira��o. “Minha vis�o de socorrista � referente � minha m�e, que atuou por muito tempo nesta �rea e eu acho muito bonito. Ent�o eu me dediquei e decidi seguir os passos dela”, relembrou.

Quanto � fobia de agulha, ele diz que vem desde a inf�ncia, com sete anos de idade. “Eu tenho p�nico de agulha e nunca consegui superar. Por isso eu n�o costumo tomar medica��o em p�blico, os colegas que me conhecem sabem desse p�nico e por isso sempre procuro um lugar reservado”, disse.

Por�m, este medo desaparece na rotina da profiss�o. “Para fazer medica��o em outras pessoas com a agulha, eu acho muito mais f�cil e n�o vejo dificuldade em nada”, explica. Agora, que Rodrigo tamb�m tem a gradua��o de enfermagem no curr�culo, ele conta que o �nico problema foi durante a faculdade. “Quando os colegas tinham que fazer medica��o em outros e essa parte pra mim foi mais dif�cil e eu n�o deixava, a� eu tinha este entendimento com os professores”, afirmou.

Em rela��o � vacina de COVID-19, ele disse que apesar de se sentir desconfort�vel pela fobia de agulha, se sentiu bem ao receber o medicamento. “Como somos linha de frente, temos que nos preservar ao m�ximo. At� agora n�o me deu nenhum efeito colateral, trabalhei normalmente no dia seguinte. N�o fiquei tonto, n�o me deu vontade de vomitar e nem dor no bra�o eu tive”, ressalta.

O socorrista tamb�m destacou a import�ncia de se confiar na ci�ncia e pede para a popula��o se vacinar, como ele. “Eu acho importante tomar, a gente tem que olhar os estudos cient�ficos, n�o olhar o que o vizinho t� falando ou o Whatsapp e o Facebook”, afirma.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)